Deputado distribui documento com conteúdo pornográfico na Câmara
Conheça o caso e os males que o vício em pornografia pode causar
publicado em 26/06/2017 às 00:15.
Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock
Tags: pornografia vício
O
deputado Ramon Perez está há pouco na Câmara dos Deputados do estado de
Rhode Island, Estados Unidos, e já ganhou os noticiários
internacionais. Infelizmente, não foi por uma boa proposta ou por
defender os interesses de seu povo, mas, sim, por um comportamento nada
convencional.
O incidente aconteceu na quarta-feira, dia 7 de
junho, quando o deputado tirou o print da tela de seu computador a fim
de apresentar a pesquisa a seus companheiros legisladores.
Descuidadamente, no print aparecia não apenas a pesquisa feita, como
também as outras abas de internet que estavam abertas no momento,
incluindo sites pornográficos.
Perez imprimiu aquela página e
pediu para seu auxiliar tirar cópias e distribuir entre os outros
deputados que votariam o projeto no qual ele estava trabalhando. Após
perceber o problema, ele mandou recolher todas as cópias e afirmou à
imprensa que não foi ele, mas um amigo quem fez a pesquisa e visitou
sites pornográficos durante o expediente. Já era tarde demais.
“Agora
eu acredito que todos estão me olhando de maneira diferente”, afirmou o
deputado ao canal de TV WPRI. “Eu nunca tive de lidar com uma situação
como essa antes”.
O deputado, em seu primeiro ano de mandato, virou notícia no mundo inteiro tendo sua imagem associada à pornografia.
Se não foi ele, está tudo bem?
Ramon
Perez também disse em sua página no Facebook que esse suposto engano
foi cometido por um amigo. Entretanto, tal situação traz um
questionamento: será que o deputado, ou o amigo dele, não é viciado em
pornografia, assim como milhares de homens e mulheres?
Essa
resposta nós não temos, pois somente quem acessou tais páginas poderá
dar. Mas o fato é que o vício em pornografia está presente entre os
homens que votam leis no país mais poderoso do mundo, tanto quanto está
presente nos subúrbios brasileiros ou de qualquer outro lugar.
Hoje,
a indústria pornográfica movimenta mais de 97 bilhões de dólares por
ano, de acordo com a revista de notícias The Week. A pesquisa realizada
pela revista aponta que mais de 76 milhões de sites ativos no mundo são
destinados a esse tipo de conteúdo, somando 12% de todos os endereços
eletrônicos registrados.
Todo esse dinheiro é ganho por pessoas
que exploram problemas espirituais de outras pessoas. Um estudo da
organização Treasures mostra que 90% das mulheres que trabalham nessa
indústria foram abusadas sexualmente quando eram crianças. Já nos
famosos “vídeos e fotos vazados” de pessoas que não fazem parte dessa
indústria, 90% das vítimas são mulheres.
De acordo com a
Universidade de Cambridge, a pornografia age no cérebro exatamente como
uma droga química: o dependente deixa de saber discernir entre o certo e
o errado e se arrisca a provocar situações cada vez mais problemáticas.
O vício é tão poderoso que, ainda de acordo com a The Week, 20% dos
homens consomem esse tipo de conteúdo durante o expediente.
“A
pornografia pode causar dependência e fazer o usuário descer aos mais
baixos níveis morais, como fazem as drogas ilícitas”, afirma o escritor
Renato Cardoso, autor do livro “Casamento Blindado”.
“A maioria das pessoas classifica a pornografia como algo inofensivo,
afinal, que mal um simples vídeo de um minuto ou uma imagem sensual pode
causar? ”, questiona.
O problema é que, apesar de o viciado não
enxergar, a pornografia pode trazer diversos problemas: profissionais
(como no caso de Ramon Perez, que perdeu sua credibilidade diante de
seus colegas de Câmara e da população), conjugais (já que a pornografia
também é uma forma de infidelidade) e até mesmo espirituais (pois, sendo
um vício, é incentivado pelo espírito do vício).
“É preciso entender a importância de se ter limites em tudo na vida.
Estamos acostumados em determinar limites para as crianças, mas são os
adultos que mais têm necessidade deles. Mesmo que tenhamos toda a
liberdade para escolher a programação da TV e da internet, os amigos e
as formas de entretenimento, precisamos determinar a fronteira do que é
saudável ou não para nós”, conclui Renato.
Não espere que a
pornografia cause maiores transtornos em sua vida. Procure agora mesmo
ajuda para se livrar do vício, participando do Tratamento Para a Cura dos Vícios, na Universal.
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
Batismo nas águas: primeiro a pessoa se arrepende dos pecados; em seguida é levada ao batismo nas águas.
Muitas
pessoas têm confundido novo nascimento com batismo no Espírito Santo.
Pode alguém ser batizado com o Espírito Santo sem antes ter nascido de
novo?
Parece pergunta uma tola. Mas o fato é que os nascidos da carne
não usam a fé inteligente e chegam até mesmo a acreditar nisso. É
impossível alguém receber o batismo com o Espírito Santo sem que antes
tenha nascido de novo. Pois como pode alguém ser selado no Espírito
antes de nascer de novo?
Primeiro se nasce do Espírito e depois vem o
batismo no Espírito Santo. O mesmo se dá em relação ao batismo nas
águas: primeiro a pessoa se arrepende dos pecados; em seguida é levada
ao batismo nas águas.
Pois como pode alguém ser batizado nas águas sem ter se arrependido?
É
verdade que na prática isso tem acontecido muito. Porém, não há nenhum
resultado prático. Isto é, não há novidade de vida após esse tipo de
batismo. Porque o pecador entrou nas águas batismais seco e saiu
molhado. Nada além disso! Ele continua com o estado original apesar de
ter sido “batizado nas águas”.
O que tem de gente batizado e não convertido é inumerável.
O mesmo se dá em relação ao batismo com o Espírito Santo.
O
falar em línguas estranhas não garante o batismo no Espírito. Mas, sim,
os seus frutos… O batizado no Espírito recebe poder, não apenas para
ajudar o semelhante, mas sobretudo servir como referencial do Senhor
Jesus no mundo.
Após ter ressuscitado apareceu Jesus entre os discípulos.
"Ele então soprou sobre eles dizendo: recebei o Espírito Santo." ( João 20.22 )
Naquela
oportunidade os discípulos nasceram do Espírito. Mas o batismo deles só
aconteceu ao cumprir-se o dia de Pentecostes. ( Atos 2.1 )
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA
Nesta
última terça-feira, voluntários da Igreja UNIVERSAL , estiveram
presentes da Unidade da Fundação Casa foi realizando batismo nas águas ,
levaram uma noite que vai ficar gravado em muitos corações, para
realizar o batismo nas Águas esteve presente o bispo Geraldo Vilhena
Coordenador Estadual de Evangelização nas unidades da Fundação Casa, que
fez orações de libertação, para que houvesse uma transformação na vida
de cada adolescente, após a oração de libertação explicou sobre o
batismo nas águas, a importância de nascer de novo,de sepultar a velha
criatura, de levar uma vida reta longe das más amizades e das drogas,
Após a palavra os adolescentes foram levados para se batizarem nas
águas, o Pastor orientou a todos e perguntou, se estavam cientes do
passo que eles iriam dar, um passo rumo a salvação, disse que no
decorrer da vida, eles poderiam até cair um dia, mais não poderiam ficar
caidos, da mesma forma, em que Jesus no caminho do cálvario caiu várias
vezes, mais não ficou caído, levantou-se e proseguiu para o destino. e
todos foram batizados, em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. É ao
total foram batizados seis jovens, na medida em que cada um desciam as
águas subiam radiantes de alegria. Embora a sociedade em si não
acredite, na recuperação desses jovens, A UNIVERSAL acredita e realiza
este trabalho que tem salvado muitas almas. Para finalizar os
funcionários agradeceram a nossa presença e relataram uma mudança após o
trabalho que vem sendo realizado na Fundação Casa, e a mudança é
notória foi vista através do batismo nas águas
quinta-feira, 29 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
"Caravana dos Milagres" em aldeia africana Saiba como foi
"Caravana dos Milagres" em aldeia africana
Saiba como foi
publicado em 18/06/2017 às 00:15.
Por Andre Batista / Imagens: Universal
Tags: Guiné-Bissau África
A "Caravana dos Milagres" segue a todo vapor em Guiné-Bissau, país africano que abriga uma população de, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas. No domingo, dia 4, foi a vez de a aldeia de Nhacra receber a visita do bispo Mauro Souza, responsável pela evangelização da Universal no país, e dos pastores que o auxiliam nessa Caravana.
“São 45 quilômetros de Bissau a Nhacra”, explica o pastor Vítor Santos, coordenador do grupo de jovens da Universal na região. Conforme ele explica, o local é de difícil acesso, mas a Universal realiza evangelizações na aldeia há quatro anos.
O pastor Vítor conta que, a princípio, as reuniões aconteciam sob a sombra das árvores. Há dois anos, porém, foi possível erguer um prédio destinado a abrigar as reuniões. Durante a Caravana dos Milagres 100 pessoas estavam presentes para ouvir a Palavra de Deus.
“Deus Todo-Poderoso é o seu guarda, seu esconderijo”, explicou o bispo Mauro aos presentes. “Quando se tem uma aliança com Deus, nenhuma obra do mal irá lhe tocar, lhe destruir, pois o Deus cura, liberta, transforma, abre os caminhos que estão fechados para o homem”.
Apesar da maior parte da população do país ser adepta de religiões étnicas, a população de Nhancra recebeu a Universal de braços abertos, pois, como explica o pastor Vítor, eles já entenderam o quão importante é o trabalho de evangelização realizado pela Universal.
“Mesmo com toda tradição que a maioria segue, não há da parte de ninguém resistência”, afirma o pastor.
Para conhecer melhor o trabalho da Universal em Guiné-Bissau, clique aqui.
Veja na galeria de imagens abaixo como foi a "Caravana dos Milagres":
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
Saiba como foi
publicado em 18/06/2017 às 00:15.
Por Andre Batista / Imagens: Universal
Tags: Guiné-Bissau África
A "Caravana dos Milagres" segue a todo vapor em Guiné-Bissau, país africano que abriga uma população de, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas. No domingo, dia 4, foi a vez de a aldeia de Nhacra receber a visita do bispo Mauro Souza, responsável pela evangelização da Universal no país, e dos pastores que o auxiliam nessa Caravana.
“São 45 quilômetros de Bissau a Nhacra”, explica o pastor Vítor Santos, coordenador do grupo de jovens da Universal na região. Conforme ele explica, o local é de difícil acesso, mas a Universal realiza evangelizações na aldeia há quatro anos.
O pastor Vítor conta que, a princípio, as reuniões aconteciam sob a sombra das árvores. Há dois anos, porém, foi possível erguer um prédio destinado a abrigar as reuniões. Durante a Caravana dos Milagres 100 pessoas estavam presentes para ouvir a Palavra de Deus.
“Deus Todo-Poderoso é o seu guarda, seu esconderijo”, explicou o bispo Mauro aos presentes. “Quando se tem uma aliança com Deus, nenhuma obra do mal irá lhe tocar, lhe destruir, pois o Deus cura, liberta, transforma, abre os caminhos que estão fechados para o homem”.
Apesar da maior parte da população do país ser adepta de religiões étnicas, a população de Nhancra recebeu a Universal de braços abertos, pois, como explica o pastor Vítor, eles já entenderam o quão importante é o trabalho de evangelização realizado pela Universal.
“Mesmo com toda tradição que a maioria segue, não há da parte de ninguém resistência”, afirma o pastor.
Para conhecer melhor o trabalho da Universal em Guiné-Bissau, clique aqui.
Veja na galeria de imagens abaixo como foi a "Caravana dos Milagres":
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
sexta-feira, 23 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Conheça a origem das festas juninas
Conheça a origem das festas juninas
Deixe a sua opinião
publicado em 20/06/2017 às 00:15.
Da Redação / Imagens: Wikimedia, Shutterstock, Thinkstock
Tags: festas juninas
As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicosPedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.
A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.
A palavra "junina" remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.
Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.
Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine's Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.
Fogo e danças
Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.
No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.
A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).
Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.
A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.
A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.
Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.
E você, o que acha das festas juninas? Costuma participar? Deixe a sua opinião nos comentários.
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publicado em 20/06/2017 às 00:15.
Da Redação / Imagens: Wikimedia, Shutterstock, Thinkstock
Tags: festas juninas
As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicosPedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.
A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.
A palavra "junina" remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.
Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.
Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine's Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.
Fogo e danças
Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.
No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.
A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).
Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.
A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.
A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.
Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.
E você, o que acha das festas juninas? Costuma participar? Deixe a sua opinião nos comentários.
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
segunda-feira, 12 de junho de 2017
sexta-feira, 2 de junho de 2017
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