Golpes de agiotas aumentam no País. Pegar dinheiro emprestado só prejudica quem está com dificuldades financeiras e pode terminar em tragédia

“Dinheiro fácil, rápido e sem burocracia.” A frase anunciada em classificados de jornais, panfletos na rua e em sites da internet seduz ao oferecer a possibilidade de obter dinheiro para abater dívidas, evitar cadastros de devedores e aumentar o poder aquisitivo. É possível pegar empréstimos sem nem apresentar documentos ou comprovar renda em alguns casos. Mas todas essas facilidades custam caro. Por trás da maioria delas esconde-se a prática de agiotagem, um crime que envolve extorsão, agressão e até assassinatos.
Em meados do ano passado, o consultor de vendas Paulo Maciel, de 37 anos, foi assaltado e não conseguiu bloquear seus cartões de crédito antes que criminosos fizessem compras no valor de R$ 18 mil. O rombo em suas contas desequilibrou toda sua organizada vida financeira. O banco, onde era cliente há anos, passou a cobrar a dívida e ameaçou leiloar os seus únicos bens: um carro e uma casa. “Eu jamais recorreria a um agiota, mas não poderia perder o único patrimônio que construí ao longo da vida”, conta Maciel. Ele pediu R$ 22 mil emprestados a um agiota que encontrou via internet. “Eu procurei aqui em Caxias do Sul (RS), mas ninguém quis dar informações. Então resolvi anunciar o meu interesse em um site de classificados na
internet. No dia seguinte, recebi uma ligação de um homem de uma cidade no centro do País que dizia que me daria o empréstimo”, explica.
internet. No dia seguinte, recebi uma ligação de um homem de uma cidade no centro do País que dizia que me daria o empréstimo”, explica.
Maciel irá pagar a dívida com o agiota em 120 parcelas de R$ 1.376, quando terminar, em 2021, terá gasto o equivalente a R$ 165.120. “É um valor realmente muito alto. Mas eu não tinha mais a quem recorrer. Com meu trabalho posso pagar essas parcelas, mas não posso pagar R$ 18 mil de uma vez só ao banco”, justifica-se.
Maciel é mais uma vítima da agiotagem. E, segundo as autoridades, o golpe do dinheiro fácil só cresce no País. “É um crime cuja tendência é aumentar, porque está totalmente ligado ao superendividamento. Conforme as pessoas ficam mais endividadas, e com o nome negativado no sistema regular, mas elas recorrem a esse tipo de empréstimo”, explica Maurício de Almeida e Silva, delegado titular da Delegacia do Consumidor (Decon) do Rio de Janeiro.

Nem sempre, tais endividamentos acabam bem. Assim como Maciel, M.E.C.J. também achou que procurar agiotas seria a melhor solução. Ela confiava em seu salário para quitar a dívida que contraiu no Rio de Janeiro. “Pagava juros de R$ 190 todo mês, só que fiquei desempregada e não tive mais condições. Ligaram para a minha avó, minha tia, dizendo que se eu não pagasse, matariam toda a minha família e eu também. Isso está me trazendo constrangimento emocional e psicológico. Não conseguimos sair de casa porque não sabemos se vamos voltar”, contou a vítima em maio ao programa “Balanço Geral RJ”, da “Rede Record”.
Só no Rio de Janeiro, nos primeiros 5 meses deste ano, o Disque-Denúncia registrou 3,8 mil ligações de denúncias contra agiotas. No mesmo período de 2010 foram 700. A maioria das denúncias envolvem ameaças de morte ao devedor e aos familiares da vítima, coação e delitos físicos, tudo em busca de pagamento.
Em alguns casos a ameaça se concretiza. O pedreiro Adalberto Mendes Lopes, de 34 anos, sem condições de pagar a dívida com os agiotas, pediu ajuda aos familiares. Reunidos, eles conseguiram juntar R$ 400 para quitar parte do saldo e, assim, tentar salvar a vida de Lopes. “Eu falei com o agiota e ele disse que, além daqueles R$ 400, eu tinha que dar mais R$ 600 para ele não matar meu filho”, contou a mãe da vítima, que preferiu não se identificar, em depoimento ao telejornal “RJ Record”. Como não conseguiram o dinheiro exigido, Lopes foi assassinado. O empréstimo original era de míseros R$ 20 que viraram R$ 1,2 mil.
Dias depois, Antonio Soares da Silva Neto, o “Netinho”, foi preso por ser suspeito pela morte e por estar ligado a outras denúncias de agiotagem e ameaças.

Dívidas de risco

Não é a única morte recente relacionada pela polícia a dívidas e agiotas. Na segunda-feira (27), Marco Moreira Lagos, diretor-executivo da “TV Barretos”, foi assassinado com sete tiros nas costas. Em entrevista ao “Portal Imprensa”, o delegado Júlio Cardoso, do Departamento de Investigações Gerais de Barretos (SP), disse que uma funcionária o havia denunciado por agiotagem em novembro do ano passado e não descartou que o crime esteja relacionado com este tipo de atividade. O caso está sendo investigado.
Fora da lei

“Houve uma considerável expansão do crédito no Brasil. O consumidor pode procurar bancos ou financeiras para contratar um empréstimo. A modalidade que cobra a menor taxa de juros é o empréstimo consignado, cujo valor é descontado no contracheque. Pela garantia oferecida – nesta modalidade de empréstimo – as taxas de juros cobradas são menores que a de outros tipos de empréstimo. Se a pessoa não tiver como pagar o empréstimo, sempre haverá espaço para uma negociação nos bancos e financeiras, o que em geral não ocorre com agiotas”, diz André Furtado Braz, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.
Mas é preciso ficar atendo às falsas instituições financeiras regulares. “Existem pequenos escritórios que se dizem financiadoras, mas que na verdade não estão legalizados. Por isso é importante entrar em contato com o BC para tirar dúvidas”, explica Ademar Gomes, presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp). A instituição possui um departamento que atende pessoas de baixa renda que não têm condições de contratar um advogado. Segundo a entidade, nos últimos 5 anos, 214 pessoas procuraram ajuda com problemas com agiotas.
Para Silva, o delegado do Decon, faltam instrumentos jurídicos para combater esse tipo de crime. “No Rio o que temos feito é enquadrá-lo como crime contra o sistema financeiro, que tem pena de 1 a 4 anos, já que quem empresta não tem autorização. O crime de agiotagem tem pena de detenção de 6 meses a 2 anos, mas o agiota nem chega a ficar preso. Do jeito que temos feito, a simples caracterização de que a pessoa está emprestando dinheiro já a leva à cadeia.”
Mas essa ação não é igual em todo o País. Em São Paulo, por exemplo, os crimes ainda são enquadrados como crimes contra a economia popular. “Na verdade, os agiotas não se passam por operadores financeiros, ainda assim o potencial lesivo é imenso. O problema dessa prática criminosa é que o agiota pega como garantia um cheque e não precisa provar por qual tipo de serviço ele está sendo remunerado. Por isso, é muito importante que as vítimas procurem a delegacia para denunciar”, defende José Carlos Blat, promotor do Ministério Público de São Paulo.
As autoridades têm avançado no combate a este tipo de crime, mas a principal estratégia para se prevenir ainda é evitar a tentação de dinheiro fácil.

UNIVERSAL SOCIAL
NA FUNDAÇÃO CASA
DE FRANCO DA ROCHA UI-25

Em clima de muita alegria Voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus estiveram presentes, neste último sábado na Fundação Casa Franco da Rocha UI 25, levando alegria e vida, em mais um evento com várias atividades para os internos, seus familiares e funcionários. para dar início ao evento esteve presente Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, orou por todos os adolescentes e famílias presentes, e deu uma palavra sobre salvação, falou da importância do novo nascimento, e de ter um encontro com Deus.

em seguida chamou A CIA Teatral Força Jovem Brasil que apresentou uma peça com o nome O PALHAÇO, que emocionou a todos os presentes,













Em seguida Robson e Amauri narraram o próprio testemunho, com muita descontração e respondendo perguntas polêmicas sobre a esperiência que tiveram com as drogas e o mundo do crime.Robson disse também que no momento que fez uma aliança com Deus tudo mudou,hoje ele tem família constituida, casa,carro,emprego assim como também o Amauri.



Famíliares e internos se emocionaram no momento em que Robson mostrou o pedaço do corpo que ele havia perdido em virtude das drogas e que seria o único a sobreviver da quadrilha que havia formado para manter o vício.




Robson fez um convite aos internos para também fazerem esta aliança e de joelhos todos fizeram uma oração, pedindo perdão e esquecendo o pasado para começar ali uma vida nova.

Para finalizar o evento os adolescente e família foram servidos doces e refrigerante, ouvindo lindas canções Kaline Santos.









Os funcionários agradeceram a presença da UNIVERSAL , pois em cada evento realizado mostra-se uma diferença no comportamento dos adolescentes.
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R$ 20 que viraram R$1,2 mil kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirQual o retardado que acreditou nessa merda? kkkkkkkkkkkkkk