domingo, 18 de dezembro de 2022

Natal

 NATAL



O ano, mais uma vez, vai chegando ao fim. E é exatamente nesta época que o Espírito de Natal começar a se manifestar, a ser despertado em praticamente toda a civilização ocidental. Tivemos outros onze meses para que fôssemos tomados pelos mais sinceros sentimentos de fraternidades, mas, como bons brasileiros que somos, deixamos isso para a última hora também: os últimos dez ou quinze dias do ano!
Tomados pelo sentimentalismo exacerbado que a data traz, sentimo-nos, agora, mais amoroso, mais ternos, mais propensos à caridade. O menino de rua abandonado, que foi desprezado durante os outros onze meses, nesta ocasião é visto sob o olhar da piedade, e pode até ganhar um presentinho. O lixeiro, o varredor de ruas, a moça da padaria, o colega de trabalho, o irmão na fé, a família, todos ganham sorrisos e votos de FELIZ NATAL.
Mas o Natal passa, e leva consigo o tal espírito de Natal, e as pessoas voltam a se zangar, a sorrir menos e a se preocupar mais; a perdoar menos e não levar desaforo para casa; o menino de rua, o lixeira, a varredora, a moça da padaria, o colega, o irmão, a família passam despercebidos por nós, como sempre aconteceu. Ninguém tem mais tempo para eles. Comiseráveis sentimentos, só no próximo dezembro.

Por isso tudo, para muitos o Natal é uma festa injusta, em que milhares de pessoas se reúnem para promoção da hipocrisia das promessas humanas, afinal, quantos de nós estendemos esse sentimentalismo com relação ao próximo para os outros meses do ano? O Natal, ao contrário daquilo que acreditamos, não é uma festa momentânea. É quase um modo de viver, baseado nos princípios do cristianismo, que é atemporal, e não sazonal, como fizemos com o tal do espírito natalino.
Os que vivem o Natal são poucos; aqueles que apenas o comemoram, inúmeros. Mesmo assim, uma coisa é certa: o Natal age feito um gatilho. Ele não cria sentimentos poderosos. Ele apenas desperta aquilo que já existe dentro de cada um de nós...

terça-feira, 27 de setembro de 2022

O PRIMEIRO GOLPE POLÍTICO-MILITAR NO BRASIL E O FIM DO PERÍODO IMPERIAL

  O PRIMEIRO GOLPE POLÍTICO-MILITAR NO BRASIL E O FIM DO PERÍODO IMPERIAL


 

 

O PRIMEIRO GOLPE POLÍTICO-MILITAR NO BRASIL E O FIM DO PERÍODO IMPERIAL
Dentre os diversos acontecimentos que marcam a história do Brasil, sempre temos aqueles que se sobressaem em importância para os fatos que se sucedem. A queda da monarquia brasileira e a proclamação da república, certamente, foram alguns desses acontecimentos históricos do nosso país. Nas linhas abaixo, veremos que uma série de crises e transformações geopolíticas contribuíram para o desfeche já conhecido: o fim do Império do Brasil e início da república em 1889.
A proclamação da república se deu após a influência de uma série de eventos externos, sendo três deles de suma importância para questões ideológicas e para o enfraquecimento de monarquias absolutistas na Europa: A Revolução Gloriosa (1688), a Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789).
Estes três eventos históricos e geográficos deram origem a um período crítico para as monarquias e governos absolutistas, uma vez que traziam a tona diversos debates sobre liberdades individuais, liberalismo e modelos ideais de cunho democrático, progressista e republicano era a tônica naquele momento histórico.
Como se sabe, o fator ideológico e as influências externas de revoluções e reformas liberais não foram o único motivo que levaram à derrubada o Império do Brasil. Em 1864, o papa Pio IX determinou a excomunhão de todos os católicos maçons com o intuito de conter o crescimento da instituição que ganhava cada vez mais influência e poder econômico naquele período.
O problema era que Dom Pedro II tinha envolvimento próximo com a maçonaria e, embora o mesmo não fosse um maçom, escolhia diversos membros da mesma para ocupar cargos de confiança em seu governo. Por esse motivo, o Imperador não reconheceu a ordem papal. Mesmo assim, os bispos que residiam em território brasileiro suspenderam os fiéis que tinham laços com a irmandade maçônica.
Como resultado, os bispos foram acusados de desobediência e presos. Os religiosos em tela, igualmente, foram obrigados a trabalhar de modo forçado entre 1872 e 1873, recebendo anistia somente em 1875. No entanto, esse fato fez com que uma grande parte da população protestasse contra a atitude considerada autoritária por parte do imperador. A própria igreja católica considerou o ato como o início de uma crise entre a instituição e o Estado.
Nesse momento, o Império já contava com ideologias anti-monarquia crescentes com influências iluministas. Para piorar, a igreja se afastou do governo e passou a criticar a autoridade monárquica. Por fim, uma nova classe se voltara contra Dom Pedro II: a elite burguesa brasileira. O motivo era complexo: o fim da escravidão que o imperador pretendia implementar.
A questão escravocrata era um problema, uma vez que a economia brasileira até então foi formada e moldada com a sombra da mão de obra forçada. No entanto, com os países europeus abolindo a escravatura, o Brasil passa a sofrer pressão - principalmente dos ingleses - que defendiam o fim da escravidão no mundo na totalidade com o intuito de implementar a mão de obra remunerada. Isso se deve ao fato da industrialização desses países, que passa diretamente pela transformação de operários em mão de obra assalariada - e tendo o Brasil como parceiro econômico - exigir o fim desse flagelo humano.
Aos poucos, o imperador foi implantando leis com o intuito de acabar com a escravidão no Brasil, fato que gerou revolta na alta burguesia que usava de tal artifício para não ter custos com o trabalho e assim conseguir acumular mais riquezas e terras. Estava aberta então a terceira via do processo de derrubada do império. A burguesia não queria adequar suas empresas, comércios e indústrias para mão de obra remunerada. Assim como é hoje, naquele período, os indivíduos mais ricos eram sempre ouvidos e influenciavam bastante na vida pública.
Para finalizar, o marco que decretou o fim do império e a queda de Dom Pedro II foi o embate entre ele e o exército. A fim de equalizar as contas do Império do Brasil, foi instaurado em 1883 um projeto de lei que obrigava os militares a contribuir com um sistema de previdência. Até então os mesmos não tinham esse desconto em suas folhas. O motivo era plausível: a economia estava fragilizada após a Guerra do Paraguai (1864-1870) que tinha gerado gastos exorbitantes para o Brasil. Ao mesmo tempo, os empreendedores estavam gerando menos lucros devido ao uso de mão de obra assalariada, que significava um gasto a mais com empregadores.
A reforma econômica era necessária, mas o exército não aceitou a decisão gerando uma série de embates entre às duas instituições com boicotes, revoltas e desobediência por parte dos militares. Com isso, a crise do Império se agravava e o movimento republicano se fortalecia.
Em 1889, o visconde de Ouro Preto foi nomeado chefe do gabinete ministerial, sendo crítico aos monarquistas e também aos militares. Esse fato gerou uma oportunidade de ouro para os republicanos, que tentaram unir-se momentaneamente ao Marechal Deodoro da Fonseca para a tentativa de um golpe republicano.
No dia 14 de novembro de 1889, os republicanos circularam noticias que o Visconde de Ouro Preto tinha decretado a prisão de Deodoro e outras lideranças republicanas, gerando grande revolta política que ocasionou em uma grande movimentação de republicanos, liberais e militares no dia 15 de novembro a fim de depor o Imperador que, encurralado, não teve escolha. Assim, no mesmo dia, foi decretado o fim do império e proclamado o início de uma nova era: a república do Brasil seguida de uma nova Constituição promulgada em 1891.
FONTE: Estudos Históricos
Texto revisado por Marcio Luis Fernandes

sábado, 13 de agosto de 2022

QUANDO VOCÊ MORRER, NÃO SE PREOCUPE

  QUANDO VOCÊ MORRER, NÃO SE PREOCUPE

QUANDO VOCÊ MORRER, NÃO SE PREOCUPE
Não se preocupe com o seu corpo porque os seus parentes, cuidarão do que for necessário.
Eles:
Vão tirar suas roupas.
Vão te lavar.
Vão te vestir.
Vão te tirar da sua casa.
Vão te levar para a sua nova morada...
Muitos virão se "despedir" de você no seu funeral.
Alguns cancelarão seus compromissos e até faltarão ao trabalho e compromissos por causa do seu enterro.
Embora a maioria deles nunca o tenha feito enquanto estavas em vida.
🔷 Seus pertences, até aqueles, que você não gostava nem de emprestar, serão queimados, jogados fora sem a menor cerimônia. Alguns de um pouco mais valor, alguém até irá ficar com eles ou talvez doá-los.
🔷 Suas chaves
🔷 Seus livros
🔷 Seus CDS
🔷 Suas malas
🔷 Seus sapatos
🔷 Suas roupas...
- Se sua família for inteligente e solidária os doarão em caridade para que possam obter para alguém algum benefício.
E tenha certeza:
O Mundo não vai parar para chorar por ti.
🔹 A economia vai continuar.
🔹Em seu trabalho, serás substituido(a) outra pessoa com as mesmas capacidades assumirá seu lugar.
🔹Seus " Bens" irão para seus herdeiros.
Considerando que você continuará a ser: Citado, julgado, questionado...
sobre todas as pequenas e grandes ações em vida.
Haverá 3 tipos de "LUTO" sobre ti:
- As pessoas que te conheciam apenas pelo valor da face dirão :
"Pobre Homem! / Mulher!"
Seus amigos vão chorar por dias, ou no máximo horas, mas depois retornarão ao riso.
Aqueles "amigos" que te encorajavam a pecar vão esquecer de ti mais rápido.
Seus animais serão doados, se apegarão ao novo dono, e aos poucos sua lembrança será apagada.
Suas fotos:
"por algum tempo" ficarão penduradas numa parede, ou sobre algum móvel.
Mas logo serão guardadas/ esquecidas, em caixas, ou no fundo de uma gaveta.
Seu sofá, mesa, ou cadeira preferidos, certamente serão doadas.
Ou... Queimadas.
A dor "profunda" na sua casa durará uma semana, duas,
um mês, dois...
E depois disso sua família vai te adicionar apenas
às memórias deles.
E então, sua história aqui, terminou...
Terminou para este mundo, entre as pessoas.
Mas a sua história com a sua nova realidade, começa.
E essa realidade, é a vida (após a morte.)
E estas coisas ficarão para trás:
🔷 Corpo
🔷 Beleza
🔷 Aparência
🔷 Sobrenome
🔷 Conforto
🔷 Crédito
🔷 Status
🔷 Posição
🔷 Conta bancária
🔷 Casa
🔷 Carro
🔷 Profissão
🔷 Carreira
🔷 Títulos
🔷 Diplomas
🔷 Medalhas
🔷 Troféus
🔷 Amigos
🔷 Lugares
🔷 Cônjuge
🔷 Família...
E lá, do outro lado, nenhuma destas coisas lhe fará falta ou terá valor algum, de nada, lhe servirá.
Por isto, guarde o seu ❤
Cuide:
🔷 Do seu Espírito.
🔷 Da sua vida com Deus.
Da sua alma.
É ela, que sofre e sente dores.
🔷 preserve em si a essência dele.
🔷 Faça o bem.
🔷 Perdoe.
🔷 Seja justo.
🔷 Busque-o.
🔷 Siga-o.
🔷 Ore, fale com ele.
🔷 Aprenda sobre ele.
🔷 Pratique o que ele ensinou.
🔷 E afaste-se de qualquer ato que desagrade a ele, ao nosso Senhor
Breve ele virá
E tudo aqui para trás ficará...