Automutilação: corte essa ideia
O problema atinge cerca de 20% dos jovens só no Brasil. Mas há como mudar essa história. Leia
publicado em 22/04/2017 às 00:15.
Por Sabrina Marques / Foto: Thinkstock
Tags: automutilação Força Jovem Universal drogas
Existem
pessoas que cortam a própria pele, diariamente, para esquecer os
problemas. Parece loucura, mas a automutilação é uma “saída” que muitos
encontram para se livrar do sofrimento.
No Brasil, o problema já
atinge 20% da população jovem, uma porcentagem maior que a das drogas.
Os objetos usados são diversos, como estiletes, cacos de vidro, agulhas,
facas ou qualquer outro objeto cortante que esteja próximo. Eles ainda
costumam se queimar ou se atirar contra a parede.
Diante dessa
situação, o grupo Força Jovem Universal (FJU) realizou, recentemente,
uma mobilização de conscientização contra a automutilação, em várias
partes do mundo.
Engano
Em São Paulo, os integrantes do
grupo se reuniram no vão livre do Masp, localizado na Avenida Paulista,
centro financeiro da capital. Com cartazes com dizeres de alerta sobre a
automutilação e também caracterizados de forma a parecer que tinham se
automutilado, os voluntários chamavam atenção de quem passava.
De
acordo com o pastor Renato Souza, responsável pela ação, o objetivo foi
levar apoio aos jovens e adolescentes que, em sua grande maioria, são
estigmatizados. “A automutilação é um problema que tem afetado muitos
jovens, porém, não se ouve muito falar porque eles escondem, pela
vergonha ou medo de serem julgados. Os jovens que se agridem, fazem isso
para aliviar uma dor causada por algum tipo de trauma.” Mas a verdade é
que é uma falsa sensação de alívio, pois o mal que leva esses jovens a
esse tipo de atitude deve ser exterminado, ou o problema não estará
resolvido.
Grupo CALEBE de OSASCO está em AÇÃO: Diz o Bispo Geraldo Vilhena.
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