quinta-feira, 25 de setembro de 2014

“Eu roubo coisas em mercados para poder comprar drogas”

“Eu roubo coisas em mercados para poder comprar drogas”

Saiba por que o trabalho da Universal contra as drogas é de extrema importância








No pátio interno do Espaço de Convivência Jardim da Vida II, mais conhecido como Tenda Dom Pedro, na região central de São Paulo, o voluntário Wagner Monteiro dos Santos, de 36 anos, relata a um morador de rua como era a vida no crime: "Desde a adolescência eu fui usuário de drogas, cheguei a usar maconha, crack, cocaína e ingeria bebidas alcóolicas, além de praticar roubos e tráfico de entorpecentes. Mesmo depois de casado, continuei no crime, mas as atuações já eram maiores e em vários estados do Brasil, sempre em busca de mais droga e dinheiro, até ser preso. Entendo como um dependente sofre, porque já fiz parte disso."
O relato faz parte de um dos atendimentos realizados por cerca de 30 voluntários da Universal aos moradores de rua abrigados na tenda. Muitos deles estão em uma situação parecida com a que Wagner viveu: envolveram-se com os vícios, com a criminalidade e agora são marginalizados. O local foi cedido pela Prefeitura Municipal de São Paulo há 1 ano, para acolher as pessoas que moravam em abrigos improvisados na Praça da Sé, também na região central da capital paulista.
Responsável pela organização do local, o assistente social Almero Barbosa, de 49 anos, na época participou do primeiro grupo de moradores transferidos da Sé para a tenda, e recorda que eram cerca de 20 pessoas abrigadas, hoje são 450. "Os moradores de rua vêm de vários lugares para o centro de São Paulo, alguns são até de outros estados do País. Eu também fui um deles, mas quando os voluntários da Universal começaram a conversar comigo, tempos atrás, na Praça da Sé, percebi que a minha vida poderia ser melhor. Então, terminei a minha faculdade e agora auxilio outras pessoas", diz Barbosa.
Durante a ação social, que ocorre todas as quintas-feiras e também aos domingos, os moradores da tenda contam aos voluntários como chegaram às ruas e como vivem atualmente. Depois, os voluntários os incentivam, mostrando que há um Caminho para uma vida transformada. Ao final, uma sopa é servida para os que estão presentes no atendimento.
Vidas destruídas pelos vícios







Um pouco desorientado pelo álcool, o morador de rua Fabiano Moraes Santos, de 35 anos, que está há 2 dias na tenda, conta a um dos voluntários que começou a fumar cigarro aos 14 anos de idade, em Mauá, na Grande São Paulo, onde morava com a família. Pouco tempo depois, conseguiu um emprego de camelô na região central da capital e passou a viver nas ruas. Logo teve o primeiro contato com vários tipos de droga, além de bebidas alcóolicas.
“Eu roubo coisas em mercados para poder comprar drogas. Há alguns dias, um segurança até quebrou o meu braço durante uma tentativa de furto. Eu quero parar com isso, mas não consigo vencer a vontade. Eu ando o dia todo procurando drogas. Uma vez fui até Santos (no litoral paulista), a pé, para buscar umas ‘pedras’ (crack). Outro dia encontrei meu pai, porque ele trabalha vendendo coisas na rua. Ele chorou, pediu para eu voltar para casa. Mas eu não consigo, porque sou ‘perdido’. Eu sou a ovelha negra da família”, lamenta Fabiano.
Entretanto, os voluntários o animam, dizem que “foi só uma fase ruim da vida, logo tudo será diferente e melhor”.
É possível ser curado dos vícios






Muitos dos voluntários, no passado, também sofreram com os vícios, porém, atualmente estão curados, como é o caso de Wagner (foto ao lado), citado no início dessa reportagem. Ele foi dependente químico por 22 anos e, em 2007, foi preso por tráfico de drogas – cumpriu 4 anos de detenção. Contudo, mesmo após ganhar a liberdade, continuou na criminalidade e nos vícios, até o dia em que refletiu sobre como conduzia a própria vida.
"Eu queria ter paz, mas não sabia o que fazer para consegui-la. Meus filhos pequenos perguntavam de onde vinha o dinheiro que entrava em casa e eu não podia dizer que era do tráfico. Então, minha mãe e minha esposa, que já conheciam o trabalho da Universal, me orientaram a participar dos encontros na instituição. Colocando em prática as palavras que eu ouvia, fui curado dos vícios. Hoje, priorizo a minha família, tenho um emprego regularizado e procuro doar um pouco do que eu aprendi para quem ainda é escravo dos vícios”, enfatiza ele.
Um problema social
Como bem pontuou o bispo Rogério Formigoni durante a cerimônia de inauguração do Templo de Salomão, ocorrida no dia 31 de julho, “falar sobre vícios e drogas é falar de um dos maiores problemas e preocupações de saúde pública no mundo, não só no nosso País”.
De acordo com o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2012, o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados do mundo, atrás somente dos Estados Unidos – o que corresponde a cerca de 20% do mercado mundial da droga.











A alegria foi geral na unidade de Parada de Taipas (Fundação Casa) na manhã desta última terça feira. Pastor Geraldo Vilhena, sua equipe de voluntários da Universal, mais a participação da AMC (Associação das Mulheres Cristã) realizaram uma mega festa para comemorar em grande estilo o "Dia das Mães". Dn. Rosana Oliveira (AMC) fez a abertura homenageando todas as mães presentes. Uma surpresa! As internas que não receberam visita foram abraçadas pelas voluntárias da AMC, um gesto de amor e carinho.




























Em seguida um musical com a cantora Sula Miranda que faz parte da AMC, e com suas canções fizeram que as mães e internas refletissem no seguinte "Só Jesus pode mudar a sua história"
























O Teatro Life House da Força Jovem Universal também marcou presença com uma peça chocante e com uma mensagem significativa mostrando as internas que não importa o que elas estejam passando que Deus está somente aguardando uma atitude de fé para entrar em suas vidas e arrancá-las das garras do mal.













.Mais músicas, o cantor Gilson Campos alegrou todos com suas canções e falou sobre seu testemunho e experiência com Deus. Uma das internas recitou uma poesia da Dn. Carlinda Tinoco (AMC) foi um momento de muita emoção. E a Sula Miranda (AMC) retornou com mais músicas para a alegria das meninas. Pr. Marilene Silva (AMC) passou uma mensagem e fez uma oração toda especial para as mães, coordenadores e funcionários (Fundação Casa). A AMC com um grande gesto de solidariedade doou bíblias, flores, 100 cestas básicas, presentes que foram distribuídas para todas as mães , e as que não puderam estar presentes na festa estariam retirando no dia de visita.Foram também distribuídos bolos, doces e refrigerantes e houve almoço de Confraternização do Dia das Mães oferecido pela Fundação Casa para os familiares, internas e todos os voluntários que promoveram este evento (AMC e Igreja Universal do Reino de Deus).Sr. Ana Nóbrega (Coordenadora Pedagógica da Fundação Casa) relatou a importância do trabalho que o Pr. Geraldo Vilhena e sua equipe tem realizado na fundação."As reuniões que são efetuadas semanalmente pelos Voluntários da IURD e estes eventos trazem satisfação e auto estima para as meninas, elas cantam a semana toda...". relata a Sr. Ana Nóbrega agradecendo a AMC e a Igreja Universal do Reino de Deus por mais este evento. Marta Alves




































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