Quase impossível
Sempre fui considerado por mim mesmo um filho órfão. Apesar de morar com meus pais, era como se eu não existisse para eles. Viviam sempre ocupados com tudo e todos, menos comigo. Com isso, cresci em meio a tamanho ódio deles. Não suportava sequer dirigir a palavra a eles, chegando à conclusão de que não precisava deles. Aos poucos este sentimento foi se transformando em um ódio mortal. Tornou-se para mim um desafio: matar meu pais, porém, a dúvida era como e quando…
Já adolescente, conheci novas amizades ,
entre elas, jovens envolvidos com satanismo. Achei aquilo o máximo e
decidi ir mais a fundo. Eles assumiam ser anticristo, vestiam-se de toda
simbologia, possuíam estilos musicais próprios, usavam drogas, se
prostituíam e, claro, tinham muita, mas muita influência. Logo, me
aprofundei na aventura, estudando tudo sobre esse “estilo de ser”, até
que, não demorando muito, fiz meu pacto de sangue com satanás. E em meio
aos rituais que aprendia no dia a dia e praticava, meu foco sempre foi
se ampliando, uma vez que cada conquista era um incentivo a querer mais
do meu "grande amigo", o diabo.
Era
assim que eu o identificava. Já que não tive isso dentro de casa, me
convenci de que ele era a família que eu sempre precisei. “Ele” sempre
me convenceu que família era uma fábula, e que enquanto “Eles” lá em
cima precisam ser Três para ser Um, ele, o diabo, era só um e era tudo.
Cheguei a fazer um ritual para ser invisível e, acreditem: eu era
convencido disso e durante um longo tempo vivi assim. Cheguei a fazer
mal a muita gente e isso era um hobby para mim.
Na
verdade, era uma troca de enganos entre nós. Eu, fazendo tudo apenas
para chamar atenção de todos, mostrando ser um cara super forte, e o
diabo mostrando ser um amigo super fiel. Estava comigo nas baladas, mas
não conseguia, mediante a tantas pessoas, me livrar da solidão. Estava
comigo nas madrugadas, no cemitério, mas não conseguia me livrar dos
medos e traumas. Dizia ser meu consolo, mas não conseguia me livrar das
perturbações constantes e pesadelos infernais. Deus, pra mim, era um
mito e, segundo a bíblia satânica, meu livro de cabeceira, era o cara
mais injusto na face da Terra. Ao mesmo tempo que aprendi a não crer na
existência de Deus, aprendi a odiá-Lo.
Um
dia, estava tão perturbado que decidi perambular pelas ruas, e foi
nesse dia que me deparei com uma família que, percebendo algo estranho
em mim, se aproximou e me falou coisas que nunca havia sequer ouvido de
meus pais. Eram eles da Obra de Deus, e enquanto aquela esposa de pastor
me falava Quem realmente era Deus, pude perceber que o maior injusto
estava sendo eu, por nunca ter dado uma chance para Ele provar o que era
um Amigo de verdade. Foi difícil, mas me entreguei àquele convite e
busquei a libertação. Parecia que não ia conseguir, pois vivia sob
ameaça constante do diabo. O detalhe era que agora não era apenas aquela
família, mas muitos na igreja lutando por mim.
Hoje,
sou obreiro na igreja em que frequento, não medindo esforços para
ajudar pessoas, independentemente dos casos. Falo de Deus com
propriedade, de que é possível mudar de vida, uma vez que a minha
literalmente mudou. Meu livro de cabeceira é a Bíblia Sagrada. Meu pacto
diário é com a minha vida no Altar. Minha Companhia eterna é o meu
Deus, Ele é o meu melhor Amigo!
A equipe de futebol da unidade Nova Vida(V.Maria) participou de um jogo amistoso contra o time da Força Jovem da Igreja Universal do Reino de Deus, do Brás-SP.A partida foi disputada na tarde de domingo último, proporcionado aos jovens não somente o acesso à atividade esportiva, bem como o incentivo à inclusão social e religiosa.
" O jovem pode perfeitamente participar de atividades esportivas, sociais,e viver sua vida em compromisso com Deus, pois princípios fundamentais como disciplina, respeito ao próximo e obediência, fazem parte também do esporte", destacou Luis Fernando P. da Silva,responsável pela divisão de esportes da Força Jovem da IURD do Brás.O time da casa saiu-se vencedor, recebendo um troféu, ofertado pelos visitantes. Em clima de descontração, todos os presentes puderam saborear pipoca com guaraná.O diretor da unidade, Leandro Medeiros Della Mina,considera muito importante a colaboração da Igreja Universal do Reino de Deus na recuperação dos adolescentes, pois também o esporte agrega valores relevantes, estimulando o espírito de cooperação entre os jovens que cumprem medida socioeducativa.
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