Farmacodependência: você pode ser uma vítima

Um vício que afeta pessoas no mundo todo

O que você faria se encontrasse na gaveta de meias do seu filho um maço de cigarros pela metade? E o que você faria se encontrasse uma caixa de analgésicos pela metade? O mais comum é que os pais se preocupem mais no caso dos cigarros. Entretanto, o hábito de tomar remédios pode ser tão perigoso quanto o vício de fumar.

O uso rotineiro de remédios está tão enraizado em nossa sociedade que praticamente esquecemos de que eles também carregam o rótulo “droga”, assim como os cigarros, a maconha, a cocaína, entre outras substâncias, legais e ilegais.

Segundo levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, das 80 mil mortes por intoxicação que o Brasil registra anualmente, cerca de 30% são causadas por uso indevido de medicamentos. A situação é grave, principalmente porque é quase imperceptível.

Drogas no dia a dia

Acordou com dor de cabeça e tomou um analgésico. Normal. No café da manhã, o comprimido de vitamina C para evitar resfriados. Tranquilo. Antes do almoço, um inibidor de apetite, e, como a comida não caiu bem, depois da refeição algo contra azia e má digestão. E para dormir, um comprimido. Tudo bem?

Remédios comuns, que as indústrias farmacêuticas mostram como pouco ou nada maléficos e os médicos receitam após 5 minutos de consulta, enchem as prateleiras brasileiras. Hoje no Brasil existem aproximadamente 32 mil rótulos de remédios, variados de 12 mil substâncias. Número estratosférico, quando comparado ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda para uma sociedade viver bem: 300 itens.

Nosso corpo funciona às ordens do cérebro: o remédio para dor de cabeça faz efeito hoje, faz efeito amanhã e talvez depois. Chega uma hora, entretanto, em que o cérebro se vicia nele tanto quanto em outra droga qualquer, como álcool ou cigarro. O cérebro manda uma dor de cabeça pedindo o comprimido e, após tomar muitos, torna-se resistente, exigindo ainda mais.

A irlandesa Dona O'Keeffe foi vítima do consumo de remédios. A princípio, essas drogas lícitas ajudavam a aliviar dores e evitavam a insônia. Com o tempo, passaram a ter outras funções, como combater a depressão que havia chegado e outros problemas de saúde. Antes de se dar conta, Dona tomava mais de 20 comprimidos por dia.

É preciso estar muito atento ao que o organismo ingere. Medicamentos, mesmo os mais leves, devem ser prescritos por médicos após consultas satisfatórias. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), em nosso país, 80 milhões de pessoas têm o hábito de se automedicar.

Após os remédios fazerem de alguém um dependente químico, o organismo como um todo sofre: problemas renais, cardíacos, de fígado, psicológicos, insônia e até mesmo overdose e morte. Para se tratar, os passos são os mesmos das drogas ilícitas. Dona, por exemplo, foi levada até a Universal por sua irmã. Lá recebeu orientação e acompanhamento. Entendeu a gravidade de seu problema e renovou as forças para lutar contra ele.

“Com apenas algumas semanas eu já estava livre de todos os remédios”, conta ela. “Já não tenho nenhum problema para dormir e não sinto dores em parte alguma do corpo.”

A UNIVERSAL leva na Fundação CASA o Grupo Alegria.

Nos últimos tempos em todo o universo, tem acontecido coisas espantosas como catástrofes naturais, guerras,doenças,fome e principalmente o avanço das drogas no meio da sociedade.

Quando nos falamos sobre drogas, nos ficamos mais revoltados contra as forças do mal, pois é ele que é o responsável por qualquer tipo de vícios. Uma pessoa viciada, ela só pode se livrar desta maldição, com a fé sobrenatural. Ela pode até ficar em uma clínica fazendo terapia, tomando remédios mais meus amigos tudo temporário, este temporário pode durar até mais de dez anos em qualquer momento em uma emoção forte ela vai com certeza usar a maldita droga.