A doença também provoca o medo em quem sofre dela. Medo de ser reprovado por quem está próximo: o pai, a mãe, os irmãos, o cônjuge. Provoca o medo de falar sobre o problema. Além disso, existe o preconceito. Os parentes acabam, muitas vezes, “fechando os olhos” e não acreditam que isso possa estar acontecendo realmente com alguém tão próximo.
Com Rosane (foto acima) era assim. Começou a sofrer de cleptomania ainda na adolescência. Aos 13 anos, não tinha consciência dos problemas que esse mal poderia lhe causar. A família não a criou para agir dessa maneira: pegando doces e guloseimas em mercados e saindo sem pagar.
Na cabeça da jovem carioca, não havia nada de errado nisso. Mesmo que depois da ação o sentimento inicial de prazer ou gratificação fosse logo substituído pela culpa ou depressão. Mas o ato tornou-se recorrente. E Rosane foi além: roubou o cartão da avó para comprar pequenas coisas.
Pega no ato
A família suspeitava dela, mas nunca a colocava, realmente, contra a parede para saber a verdade. Toda vez que algo sumia em casa, ela era a suspeita número 1. Rosane se protegia mentindo. O tempo passava e ela novamente furtava, sem ter necessidade real de praticar esse ato.
Após furtar tantas vezes, era certo que logo ela seria pega. Rosane entrou em uma grande loja de departamentos no Rio de Janeiro. Estava “matando o tempo” depois de sair da aula de inglês e passeava sozinha pelo estabelecimento.
Quando passou pelo setor de guloseimas, não se conteve. Usou uma tesoura que havia pego dentro da mesma loja e abriu um pacote de balas de caramelo. Despejou-as dentro da bolsa e caminhou na direção da porta da loja.
Mas, quando menos esperava, na saída, foi abordada por um fiscal, que solicitou que ela abrisse a bolsa. Constrangida, a moça não teve alternativa e atendeu. O fiscal fez com que ela pagasse pelo produto e anotou o nome dela. Por sorte, não foi presa. O remorso martelava o coração da jovem.
O tempo passava e ela não conseguia livrar-se do distúrbio. Mesmo depois de casar-se e mudar de cidade, o problema permanecia. Ela não conseguia falar para o marido sobre o assunto, e quando passaram por dificuldades financeiras, ela começou a furtar com mais frequência ainda.
Ela roubava no supermercado chocolates e pequenas coisas para comer. Para o marido, falava que a mãe havia lhe dado um cartão de crédito. Ele não desconfiava do problema da esposa. Mais uma vez a mentira a protegia.
Hora da verdade
Mais cedo ou mais tarde chegaria a hora em que a verdade apareceria. Os atos de Rosane não ficariam impunes. A história da jovem que roubava dentro dos mercados e lojas de Angra dos Reis (RJ) se espalharia. Um lojista comentou com outro e logo ela ficaria visada.
Certo dia, Rosane entrou em uma loja de produtos náuticos, mas logo foi abordada pelo dono do estabelecimento. Ele avisou que não queria a jovem ali. Foi destratada e humilhada, mesmo antes de cometer qualquer delito. A partir dali, o marido da jovem começou a desconfiar da conduta da esposa.
Naquele momento, passar por aquilo pareceu ser a gota d’água para que Rosane tentasse fazer algo. Ela sentia-se envergonhada dos atos e também não sabia o que fazer para mudar. Ao mesmo tempo, não conseguia abrir-se com o marido sobre o assunto.
Voz da cura
Rosane já ouvia na Rede Aleluia de rádio testemunhos de cura dentro da Universal. Resolveu participar dos encontros, porém, a transformação de vida não chegaria rapidamente para a jovem. Ela entrava no templo, ouvia as mensagens de libertação, mas não conseguia se livrar do mal.
Mesmo após participar de várias reuniões, ela ainda agia de forma errada. Porém, aos poucos, as mensagens de fé e libertação foram fazendo efeito para a jovem. Ela compreendeu, em seu íntimo, que tinha que mudar sua conduta.
Nos encontros de libertação, ficava de pés tortos, mas, ao sair de lá, sentia-se leve e livre. Participava das reuniões sem que o marido soubesse. Aos poucos, ela compreendeu que mudanças ocorreriam em sua vida. “Deus me pedia para fazer algo havia muito tempo, mas me faltava coragem. Graças à perseverança nas minhas orações e jejuns, Deus preparou o momento e minha coragem. Ele me fortaleceu.”
A jovem abandonou tudo o que a afastava de Deus. Depois de ser proibida pelo marido de colocar qualquer item da Universal dentro de casa, mudou para a capital fluminense e resolveu terminar o relacionamento de 8 anos. Ele não aceitava a fé de Rosane.
A mudança da jovem também envolveu o lado profissional. “Larguei meu trabalho de marinheira, porque queria o tudo de Deus em minha vida. Meu desejo maior era receber o Espírito de Deus.”
Uma semana depois de tomar essas decisões, o Espírito Santo tocou a jovem. “Fui selada e estou sendo transformada segundo a vontade do Pai. Hoje sou uma nova criatura. Tenho plena paz e certeza de que fiz o que Deus me pediu. Ele está me honrando.”
Mesmo tímida, Rosane Aquino resolveu contar sua história de vida. Ela se batizou nas águas e tornou-se fiel da Universal. Hoje, aos 26 anos, luta para ser uma mulher virtuosa e glorifica Aquele que a salvou da depressão: o Senhor Jesus. Ela acredita que seu testemunho pode ajudar a salvar outras pessoas, assim como ela foi salva.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA
A Fundação Casa semi-aberto do Tatuapé, em uma noite realizou um jantar para os funcionários, internos e famílias.
Foi uma noite agradável onde os internos muito felizes jantavam com sua família e conversavam, vivendo naquele momento alegria no coração de estar juntos nesta confraternização. A direção da Fundação Casa ficou alegre de ver o comportamento ótimo dos jovens perante a todos
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