Por ser socialmente ilícito, muitas pessoas veem material erótico ás escondidas. Mas isso pode estar com os dias contados
O anonimato de pessoas que gostam de ver pornografia às escondidas na internet está com os dias contados. Pelo menos no Reino Unido, onde o governo vai bloquear o acesso a sites com conteúdo pornográfico a partir do ano que vem. Isso significa que quem quiser continuar assistindo cenas de sexo explícito na tela será obrigado a pedir à operadora de internet para desativar o bloqueio.
Em entrevista à rádio BBC, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, aconselhou os maridos a conversarem com suas esposas a respeito do tema, já que o fato deles assistirem filmes pornôs virá registrado na conta. Segundo Cameron, a tolerância zero contra a pornografia vai ajudar a proteger as crianças.
Já no Brasil e em outros países, o acesso à pornografia é cada vez mais fácil. Ela está em sites, revistas, livros, em filmes transmitidos na televisão aberta, em clubes noturnos e até nas redes sociais. Estudo da empresa DoubleClick Ad Planner revelou que 100 milhões de páginas de conteúdo erótico são visitadas todos os dias no mundo inteiro. Os sites pornográficos representam 30% de toda a navegação na internet. Mas por que tantas pessoas gostam de ver cenas fantasiosas que variam entre o mau gosto, a humilhação e a violência?
Vício e fantasia
Muitos adeptos da pornografia costumam afirmar que usam esse tipo de conteúdo para “ter novas ideias”, “como entretenimento” ou para “apimentar o relacionamento”. Mas eles ignoram alguns fatos mais obscuros envolvidos nas imagens fictícias criadas pela indústria do sexo. Pesquisas mostram, por exemplo, que a pornografia em excesso pode se transformar em compulsão e atrapalhar a vida profissional, pessoal e amorosa.
Estudo da Universidade de Cambridge apontou que o vício em pornografia é semelhante ao alcoolismo. Outra investigação feita no Brasil pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo (IPq – HCFMUSP), mostrou que a masturbação e a pornografia são os principais problemas para pacientes com compulsão sexual. A prática constante de masturbação e o uso de conteúdos pornográficos causam sofrimento e prejudicam diferentes áreas da vida. Com o tempo, o compulsivo acaba se afastando da família, dos amigos, chega a pular refeições e a se esquecer de eventos familiares por causa das horas perdidas com a própria satisfação sexual.
A pornografia também distorce os conceitos que as pessoas têm sobre sexo. Isso ocorre porque nos filmes eróticos há uma padronização dos corpos de atores e atrizes, que fazem até cirurgias para moldar cada curva do corpo. Além disso, eles encenam performances que nenhuma pessoa normal faria e chegam a protagonizar cenas bizarras e até humilhantes. “A pornografia não funciona porque é um material dirigido, distorcido. O problema é que a pessoa apela para uma coisa que é fantasia e quer reproduzir na realidade aquilo que vê na televisão ou na internet”, explica Renato Cardoso no programa “The Love School”, cuja discussão foi: “Meu marido gosta de pornografia, o que eu faço?”.
Crise no relacionamento
A ilusão e o vício provocados pelo material pornográfico também comprometem o relacionamento amoroso e podem até levar ao divórcio. Um estudo da Universidade da Flórida mostrou que homens que veem pornografia constantemente destroem a autoconfiança e a vida sexual de suas parceiras.
O casal Sonia e Marcos Simão viveu na pele as consequências da pornografia, conforme relato ao programa The Love School, transmitido pela Record. Após 10 anos de relacionamento feliz, eles começaram a se afastar. Sônia trabalhava muitas horas por dia e chegava em casa sem energia para se dedicar ao marido. Marcos não compreendia muito bem as necessidades da esposa e não estava preparado para ajudá-la a lidar com o cansaço. “Era um relacionamento frio, não tínhamos contato um com o outro. Comecei a colocar na minha cabeça coisas que não existiam”, explica ele.
Marcos então procurou vídeos pornográficos. “Fui à internet buscar uma forma de me satisfazer, comecei a ir dormir mais tarde do que minha esposa. Na hora, os filmes satisfaziam, eu não pensava em mais nada, mas depois ficava com a consciência pesada, pensava no fato de eu não estar ao lado dela na cama e pensava no meu filho”, revela.
Marcos então procurou vídeos pornográficos. “Fui à internet buscar uma forma de me satisfazer, comecei a ir dormir mais tarde do que minha esposa. Na hora, os filmes satisfaziam, eu não pensava em mais nada, mas depois ficava com a consciência pesada, pensava no fato de eu não estar ao lado dela na cama e pensava no meu filho”, revela.
“A pornografia começa como algo inocente, mas a pessoa vai buscando cada vez mais, e aquilo se torna uma compulsão, a ponto de virar um peso, um vício, uma escravidão. É uma prática que isola a pessoa”, aconselha Renato Cardoso.
Sonia Simão começou a ficar incomodada com os novos hábitos do marido. “Quando o flagrei assistindo filme pornô, eu fiquei uma fera, briguei, xinguei. Aí, sentamos e conversamos, perguntei o que tinha de errado em mim que o fazia procurar esse tipo de coisa. Ele disse que não conseguia mais se controlar”, relembra.
A gota d’água aconteceu em uma madrugada, quando Sonia acordou às 4 da manhã e viu o marido assistindo pornografia enquanto se masturbava na sala. “Eu me sentia um lixo, porque estava sendo trocada por uma tela de computador. Mesmo quando eu fazia as vontades dele, eu desconfiava se ele estava comigo ou se imaginava as mulheres dos filmes. Pedi o divórcio”, conta.
Mas a história de Sonia e Marcos foi transformada depois que o filho do casal, de 13 anos, pediu ao pai que ele tentasse largar o vício. “Foi um baque quando meu filho veio me dar conselho, naquele momento eu despertei”, conclui Marcos, que conseguiu abandonar a dependência controlando os acessos à internet. Ele e a esposa reataram o relacionamento e hoje estão felizes.
Investir no outro
O caminho para uma vida sexual feliz e livre de conteúdos pornográficos está em priorizar as experiências da vida real. “Seja amante de sua esposa, não de si mesmo. Seu prazer deve ser o de dar prazer a ela, e não o de ver a mulher só como um objeto”, ensina Cristiane Cardoso. Já Renato explica que as mulheres não precisam se sujeitar à pornografia e sugere uma conversa franca entre o casal. Renato e Cristiane lançaram há alguns meses o DVD “Sexo em um Casamento Blindado”, em que explicam a importância de cada casal descobrir junto como melhorar a vida sexual.
Em entrevista ao programa “The Love School”, o psiquiatra Marco Scanavino, do IPq – HCFMUSP, reforçou a importância de focar as energias do sexo no relacionamento. “Se a pessoa focar as energias na internet e na pornografia em vez de cuidar do próprio relacionamento, buscando incrementar e inventando coisas legais para curtir a dois, a chance de o relacionamento ir se esvaziando e ficando ruim vai aumentar”, diz.
“O ideal é estudar um ao outro, os parceiros devem se tornar professores um do outro, e não trazer coisas de fora que vão ser apenas uma muleta. Pornografia é propaganda enganosa”, conclui Renato Cardoso.
E você, como anda sua vida sexual? Será que algum comportamento compulsivo atrapalha seu desempenho? Quer saber como melhorar sua vida sexual? Faça o teste ao lado e veja abaixo cinco dicas do livro “Casamento Blindado” para garantir bons momentos com seu parceiro. E o melhor: sem nenhum artifício.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA
Voluntários e Jovens da Igreja Universal do Reino de Deus estiveram presentes, neste último sábado, na Fundação Casa internato Pirituba, levando alegria e vida, em mais um evento com várias atividades para os internos, seus familiares e funcionários. Para dar início ao evento, esteve presente o Pastor Luis Eduardo Novaes responsável pela força jovem Universal, contou seu testemunho que tinha tudo, uma família bem estruturada financeiramente, mais tudo isso não foi o suficiente pois entrou para o mundo das drogas , no fundo do poço conheceu o SENHOR JESUS e teve sua vida transformada, falou sobre a corrente do mal e estava apresentando para os adolescentes a corrente do bem a qual irá mudar suas vidas para sempre. e fez orações por todos os presentes. Também esteve presente, o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador Estadual de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo.
Um ex internos da Fundação Casa Amauri e Gleidson Ferreira de Medeiros deu seu testemunho falou da transformação que teve com a ajuda do trabalho da IURD, falou das más experiências que teve com as drogas, passou por várias unidades dentre elas: Imigrantes, Tatuapé, Brás.
A CIA Teatral Força Jovem apresentou uma peça que emocionou a todos os presentes, a peça conta a História de uma pessoa. Leiloa-se uma alma, Leilão de uma pessoa sobre sua alma, a primeira que vem da o primeiro lance, foi a religião, o segundo lance prostituição, terceiro lance bebidas, curtição, quarto lance foi a ganância, e drogas, e por último a morte que deu um lance maior, já no último suspiro, vem Jesus que resgata sua alma tirando todas as correntes do mal, e lhe dá uma nova chance.
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