quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Tropa do bem transforma comunidades

Tropa do bem transforma comunidades

Veja o apoio social e espiritual que é dado em todo o País

Favela, grotão, mocambo, loteamento. As comunidades carentes do Brasil recebem nomes variados, mas a realidade é uma só: moradias precárias, transporte público ruim, falta de saneamento básico e ausência de escolas e médicos. Mais de 11,4 milhões de brasileiros vivem em habitações pobres ou em locais aonde os serviços públicos não chegam, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O sofrimento dessas famílias é multiplicado pelo abandono do poder público, a truculência de algumas ações policiais e a cobertura da mídia, que insiste em divulgar apenas notícias negativas sobre esses locais.
Muitas comunidades só recebem apoio em épocas específicas, como o período de eleições. No resto do ano, a população é abandonada. Mas, afinal, existe solução para tantas dificuldades?
A resposta é sim. E o caminho para transformar essa realidade começa pela recuperação da autoestima dos moradores desses lugares. É o que defende o bispo Luiz Carlos Gomes, responsável pelo trabalho de Evangelização da Universal no Brasil.
“Levamos a Palavra de Deus e a mensagem de que é possível ter uma vida digna. Essas pessoas precisam despertar porque foram tantos anos de abandono que elas nem sequer acreditam que podem sair daquela situação. Muitos desconhecem os próprios direitos”, afirma Luiz Carlos.
“Nós não podemos mudar tudo, mas nossos voluntários estão o tempo todo no local. Aquelas pessoas são lembradas diariamente e não apenas em época de tragédia, enchente ou eleição. A comunidade se sente valorizada”, completa o bispo.
Douglas Cravcenco, de 31 anos, trabalha há oito anos como voluntário em São Paulo e conta por que faz questão de ajudar. “A sociedade precisa mudar de pensamento e reconhecer que ali moram seres humanos. É muito gratificante ver a recuperação da esperança no rosto deles”, diz Douglas.
A opinião é compartilhada pelo pastor Maurício Amaral, responsável da Universal na comunidade Pantanal, em São Paulo. “Se não dá para fazer com política, nós mostramos que é possível fazer com as nossas mãos. Levamos apoio, informação e conforto espiritual”, diz. A Universal também oferece serviços básicos à população, como destaca o pastor Emerson Assis, que cuida dos projetos sociais na comunidade de Paraisópolis, também em São Paulo. “Nós levamos médicos, dentistas, cabeleireiros, advogados, manicures, cestas básicas, roupas. A gente se sente satisfeito em dar a eles um pouco de qualidade de vida”, resume.
No Rio de Janeiro, a atuação da Universal se estende a mais de 40 comunidades, entre elas o Complexo do Alemão, Vigário Geral e Santa Marta. Nem a violência presente em alguns locais intimida os voluntários. É o que revela o pastor Dirlei Oliveira, responsável pela Evangelização no estado. “Já tivemos voluntário que precisou escapar de tiroteio, mas a gente não consegue ver obstáculo. A motivação é acabar com o sofrimento das pessoas”, defende.
Oliveira acrescenta que o trabalho espiritual é um dos pilares para a mudança nas comunidades atendidas. “A fé em Deus dá forças para a pessoa não desistir e correr atrás de oportunidades. Infelizmente, não dá para esperar só pelos governantes”, finaliza.



Piquenique na Fundação Casa Taipas


Nesta última terça-feira , voluntárias da Associação de Mulheres Cristãs (AMC) visitaram a Fundação
Casa Parada de Taipas com o objetivo de promover um encontro especial para as internas da unidade.
Com uma oração iniciou-se o evento e um piquenique foi organizado pelo grupo, sob o comando da presidente da associação, Rosana Oliveira pois dessa forma, seria possível conhecer de perto a realidade das garotas, dando a elas a oportunidade de desabafarem e ouvirem uma palavra de esperança.
Para incrementar esse bate papo a AMC presenteou as meninas com um livrinho contendo mensagens de Fé e Otimismo, que ajudaram muito na reflexão e no pensar.
As voluntárias fizeram questão de conversar com as internas e puderam conhecer várias histórias dramáticas. Refletindo sobre essas experiências, elas puderam dimensionar o quanto o ser humano pode se prejudicar ao agir de forma precipitada.
As meninas foram presenteadas também com bolsas contendo shampoo e condicionador, além de um kit lanche com suco, sanduíches, chocolate e colomba pascoal.
Também teve o momento de descontração com músicas que retratam o valor do ser humano e um "Parabéns improvisado para uma das internas e o nosso Dj Bob.
Todas às vezes que a AMC visita essas instituições, as voluntárias têm a oportunidade de participar de momentos especiais e deixar uma mensagem de amor,  fé, esperança, levando as jovens ao arrependimento sobre os seus atos.
Esse é o objetivo da Associação de Mulheres Cristãs, deixar uma mensagem de fé e a certeza de que irá acontecer o que elas determinarem, pois a mudança depende de cada uma, a partir da crença e da prática.


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