segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sem pai, ele foi “adotado” pelo tráfico.

Sem pai, ele foi “adotado” pelo tráfico

Sexo + Dinheiro = Droga. Para ele, essa era a combinação perfeita. Conheça essa história







A ausência paterna pode gerar um sentimento de frustração na criança. Por não ter a referência de um pai, Edivan de Jesus, hoje com 20 anos e o caçula de uma família de cinco irmãos, acabou tendo diversos problemas emocionais. “Meus pais se separaram quando eu ainda era muito pequeno, o que fez com que eu me tornasse uma criança introspectiva. Eu não era tímido, apenas não falava do que se passava comigo às pessoas de confiança”, conta.
As amizades na adolescência o iniciaram numa vida de relacionamentos sem compromisso, mentiras e contravenções. Ele era consumido por um vazio, por isso, decidiu procurar o pai. “Fui rejeitado e humilhado, na frente de meus amigos”, recorda.
Vendo a rejeição pela qual o garoto passara, um traficante da região onde ele morava, em Salvador (BA), o adotou como “filho”. “Ele não queria que eu fosse como um desses meninos de rua, muito menos que eu me envolvesse com qualquer tipo de droga, ele apenas me daria a assistência que meu pai não deu. Só que há uma diferença muito grande entre ter palavras e ser exemplo.”
Sexo, drogas e crime 
Assim, aos 13 anos, Edivan passou a consumir drogas. “Tornei-me um viciado e, para me manter, tive várias mulheres por dinheiro. Cheguei à seguinte conclusão: Sexo + Dinheiro = Droga. Combinação perfeita, até porque não queria me envolver com o tráfico.” Porém, não querer apenas não foi o suficiente, e pouco tempo depois o jovem buscou outras formas de obter a droga. “Acabei me envolvendo com o tráfico e comecei também a fazer assaltos, de forma cotidiana. A droga já não era para diversão ou para esquecer problemas, e sim uma necessidade.”
Mas as perdas começaram a fazê-lo refletir sobre a vida que levava. “Em um dos assaltos do grupo do qual fazia parte, eu não fui, e foi justamente nesse que perdi um companheiro que considerava um dos meus melhores amigos. De outro não encontraram o corpo até hoje. E do grupo do qual fazíamos parte, um por um foi sendo assassinado.” 
Os bens que adquiriu com o tráfico não compensavam o sofrimento que passou a viver. “Na minha vida tive muitas mulheres, muita bebida, muita droga, muita festa, e muitos conhecidos, tudo em grande quantidade, e a minha entrega para o mundo foi de 100%. Mas em troca tive muito sofrimento; sofrimento que é da alma, onde ninguém vê as lágrimas de sangue do seu coração. Viver no crime é não ter amigo, não ter apoio e não poder acreditar e nem confiar em ninguém”, ressalta.
Apesar de algumas vezes conseguir parar com o vício por alguns dias, de repente Edivan se via usando muito mais que antes. Ele conta que, em um certo dia, após cheirar cocaína desesperadamente, quando a droga acabou ele usou sal de cozinha. “Meu coração parecia que ia explodir. Coloquei muito sangue pelo nariz nesse dia e acabei desmaiando.”
O poder de um “basta”
Mas a história de Edivan mudou. A mãe (na foto abaixo com ele), que chegou até a ser agredida pelo rapaz, passou a frequentar a Universal e a lutar pelo filho, que acabou indo para a Igreja. “Quando cheguei à Universal, já estava disposto a uma decisão. Os meus supostos amigos não gostaram da ideia de “Vanzinho” (como era chamado) crente. Era uma perda para o tráfico. Só que eu tinha dentro de mim que se eu continuasse, iria morrer. Eu não tinha paz. Vivia atribulado. Pensava muito em morrer.”







Edivan lembra do conflito que se estabeleceu dentro dele ao ouvir as palavras do pastor. “Era como se de um lado eu fosse puxado pelo que era certo fazer e, do outro, pelo errado, pelo que eu tinha vontade”, recorda.
Porém, ele tinha de tomar uma decisão, e não foi fácil depois disso. “As coisas pioraram, pois larguei tudo de vez: drogas, mulheres, dinheiro, festas, tudo. Vieram as perseguições. Pensei algumas vezes em abandonar a fé, mas recebi o apoio de verdadeiros amigos que encontrei no Força Jovem Universal (FJU). Não foi fácil largar as drogas, as festas, o dinheiro sujo, mas entreguei aquela criatura em pedaços ao Senhor Jesus. Procurei meu pai e contei sobre as mudanças maravilhosas que estavam acontecendo comigo. Hoje, nos relacionamos bem. Eu consegui perdoá-lo. As lutas sempre foram muitas, porém, o Edivan de 3 anos atrás e o de agora são bem diferentes. Tudo isso porque conheci um Deus vivo.”



















Esta dinâmica é feita nas Unidades da Fundação Casa de São Paulo, com a orientação dos técnicos da Fundação Casa e Obreiros da IURD.
Pastor Geraldo Vilhena (Coordenador de evangelização em Unidades da Fundação Casa de São Paulo)

UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA:Qual a importância da Folha Universal nesta dinâmica?
Pastor Geraldo Vilhena responde: A Folha Universal é rica em diversas informações que edifica os jovens internos e famílias na parte espiritual e social.
UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA: Por que edifica na área espiritual?
Pastor Geraldo Vilhena responde: Por que os jovens tem informações de varias mensagens dos Bispos e pastores e também aos testemunhos de transformação de vida

UNIVERSAL NA FUNDAÇÃO CASA O senhor tem observado mudanças?
Pastor Geraldo Vilhena responde: Sim                                                                depois da implantação deste projeto os jovens internos tiveram mais interesse pela leitura.  Tendo como conseqüência um grande crescimento espiritual e educacional  na vida dos jovens da Fundação Casa.


É usado como fonte a FOLHA UNIVERSAL.

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