terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Desvio de rota

 Desvio de rota

Entre compromissos do cotidiano e planos para o futuro, é possível se preparar para os imprevistos da vida?















O ser humano passa a vida fazendo planos, que vão do cardápio do almoço de domingo a uma viagem desejada. Com a passagem dos meses e dos anos, o planejamento pode até mudar de foco e exigir mais ou menos esforço, mas sempre haverá alguma vontade a ser realizada. Estudar, comprar uma casa, trocar de carro, investir na carreira, fortalecer as amizades, desenvolver um projeto pessoal e casar são metas comuns entre pessoas de diferentes países do mundo. Quem, entretanto, está preparado para a morte?
As 162 pessoas que embarcaram no voo QZ-8501 da AirAsia, no último dia 28 de dezembro, tinham sonhos, compromissos e familiares à espera. O plano de passageiros e tripulação era sair de Surabaia, na Indonésia, e chegar a Cingapura duas horas depois. Após a decolagem, o piloto do avião chamou a torre de controle e pediu permissão para mudar a altitude para evitar uma tempestade. A alteração de rota foi aprovada, mas, minutos depois, a aeronave sumiu dos radares. Não foi emitido nenhum sinal de socorro.
Dois dias após o sumiço, a Indonésia confirmou que foram encontrados no Mar de Java destroços do Airbus 320-200 da AirAsia. Autoridades do país informaram que o logotipo da companhia foi identificado em objetos localizados no mar. Até o fechamento desta edição, a Marinha indonésia havia resgatado mais de 30 corpos.













No Brasil, outro acidente aéreo também deixou muitas pessoas perplexas. Na manhã de 27 de dezembro, a queda de um helicóptero em Bertioga, no litoral de São Paulo, deixou cinco pessoas mortas, três delas da mesma família. Entre as vítimas estavam um empresário de 33 anos, a esposa dele, uma advogada de 31 anos, e a filha do casal, de apenas 2 anos de idade.
O acidente aconteceu próximo ao km 229 da rodovia Rio-Santos. O helicóptero estava em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O veículo havia saído de um heliponto no Guarujá com destino a São Paulo, onde o casal levaria a filha ao hospital.
Preparo para a morte?
Nos dois acidentes aéreos descritos acima, é quase certo afirmar que nenhum dos passageiros sabia que o fim estava próximo. Diante da impossibilidade de controlar o curso da vida, seria possível fazer algo para ao menos direcionar esse fluxo? O bispo Francisco Decothé garante que sim. E afirma que o primeiro passo é reconhecer a finitude da vida. “Temos que estar preparados para a morte, pois uma coisa é certa: quando nascemos, a morte física vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Por essa razão, temos que viver hoje como se fosse o último dia da nossa vida”, explica.
Segunda chance












Em 24 de dezembro, um acidente entre um carro e dois ônibus na zona leste da cidade de São Paulo ganhou ares de milagre. Na tarde daquele dia, o motorista de um dos coletivos se sentiu mal e não conseguiu frear o ônibus, que passou por cima do carro. O veículo ficou prensado entre o ônibus que provocou o acidente e outro coletivo que estava à frente. Apesar da cena chocante, os dois ocupantes do carro tiveram apenas ferimentos leves. Por que, em meio à destruição, essas pessoas saíram vivas?
O bispo Decothé tem uma explicação: “Deus, na sua infinita misericórdia, dá oportunidade a todos, não importa a religião ou o que a pessoa faz. Quando acontecem tragédias como essa e a pessoa se livra é Deus dando mais uma oportunidade para a pessoa alcançar a salvação, cabe a ela aproveitar”.
Mas como não desperdiçar uma segunda chance? O bispo Decothé indica que a fidelidade a Deus é o principal caminho. Isso significa que a pessoa precisa estar disposta a obedecer diariamente os ensinamentos que estão na Bíblia, como renunciar aos próprios desejos e desapegar-se do material, das pessoas e dos sentimentos, e entender que Deus deve estar em primeiro lugar em sua vida. Mas, para isso, a pessoa precisa saber que a vida não acaba aqui. Após a morte, o corpo e os bens ficam, mas a alma é eterna. E o seu destino só pode ser escolhido em vida.







Evangelização e batismo na Fundação Casa SPVoluntários da IURD levam palavra de fé aos internos SÃO PAULO – O trabalho de evangelização realizado pela IURD nas unidades da Fundação Casa SP (antiga Febem) tem se intensificado nos últimos anos. Semanalmente, voluntários da IURD levam uma palavra de fé aos internos, procurando mostrar a importância de buscar a Deus. Muitos têm demonstrado arrependimento de seus erros, que como conseqüência lhes trouxe a privação da liberdade. Segundo o coordenador do trabalho no Estado de São Paulo, pastor Geraldo Vilhena, os resultados são gratificantes. "Procuramos levar aos internos conforto espiritual, através do qual muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata o pastor. Prova disso foi o que aconteceu recentemente na Unidade de Franco da Rocha, região da Grande São Paulo, quando um menor se batizou nas águas. Na oportunidade, os internos, além dos familiares, foram presenteados com um exemplar da Bíblia Sagrada. Para o diretor do complexo, Flávio de Giácomo, atitudes como essa apenas reiteram a importância do trabalho promovido pela IURD. "A presença da Igreja, não só hoje, mas no dia-a-dia, é essencial para estabelecer um futuro melhor a todos, especialmente colaborando com o nosso trabalho, que não é fácil. É um grande prazer tê-los aqui e saber que sempre podemos contar com os pastores e voluntários da IURD", destacou




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