terça-feira, 7 de outubro de 2014

Os artefatos do Templo de Salomão e seus significados

Os artefatos do Templo de Salomão e seus significados

A mobília e os utensílios do grande santuário eram cheios de analogias sagradas




Como vimos nas matérias passadas, o Templo de Salomão substituiu o Tabernáculo. Basicamente, seguiu o mesmo planejamento dado por Deus a Moisés para a grande tenda. Tinha praticamente a mesma mobília cerimonial e quase os mesmos artefatos, com os mesmos significados:
O altar de sacrifícios – Após a entrada do pátio externo do Templo era encontrado o grande altar (canto esquerdo da figura ao lado) em que se sacrificavam os animais ofertados a Deus. Eles eram o símbolo dos pecados e morriam em expiação por eles. Só podiam ser abatidos animais em perfeitas condições, geralmente os melhores dos rebanhos. Queimados, produziam fumaça que subia aos céus como “cheiro suave” ao Senhor (Êxodo 29.25), simbolizando que a pessoa estava limpa de seus pecados.
O “mar de bronze”, ou “mar de fundição” – Grande reservatório de água (canto direito da figura acima) ao lado do altar de sacrifícios. Simbolizava o mesmo que a pia do Tabernáculo: em sua água eram lavados os pecados (sangue e qualquer outro resíduo dos sacrifícios de animais que ficassem nas mãos e pés dos sacerdotes). O tanque ficava sobre 12 bois esculpidos em bronze que, em grupos de três, tinham suas cabeças apontadas para os quatro pontos cardeais. No mar de bronze eram abastecidas dez pias sobre rodas, que eram espalhadas pelo pátio, cinco de cada lado do Templo.
A mesa dos pães, ou mesa da proposição – O Templo também tinha esse móvel, assim como havia no Tabernáculo na mesma posição, à direita de quem entrava no Lugar Santo. Com doze pães ázimos postos em duas pilhas de seis, simbolizava o alimento que vem de Deus e o alimento espiritual de Sua Palavra. Os pães eram substituídos toda semana, no shabat (o sábado sagrado dos judeus).













A menorá – O grande candelabro de ouro com sete lâmpadas, além da utilidade de fornecer luz, representava a presença de Deus no local. Suas lâmpadas eramabastecidas com azeite (a unção de Deus sobre nossas vidas). A luz da menorá simboliza também a Palavra, a verdadeira iluminação para a vida, mostrando o caminho para uma vida com Deus.
Altar de incenso – No altar que ficava no fim do Santo Lugar, o oráculo (I Reis 7.49), eram colocados os incensos de especiarias e outros perfumes, cujos aromas dominavam o cômodo. Um símbolo das súplicas, o “cheiro agradável” que sobe aos céus em direção a Deus. Ali os sacerdotes dirigiam tais súplicas, suas e de seus fiéis – já que eram como intermediários entre o povo e Deus. Hoje, graças ao sacrifício supremo do Senhor Jesus, falamos diretamente ao Pai, sem a necessidade de intermediários.

O Véu
 – Havia uma rica cortina (em vermelho na figura acima) separando o Santo Lugar do Santo dos Santos, com dois querubins bordados. Somente o sumo sacerdote passava por aquele véu para conversar diretamente com Deus. Seu simbolismo é forte: embora o véu seja um material frágil, a única coisa que impedia outros sacerdotes de entrar no Santo dos Santos era o respeito a Deus. Também providenciava privacidade. Por meio da oração que o sumo sacerdote levava, todos (o povo e os outros sacerdotes) tinham seu acesso indireto ao Senhor. Daí a simbologia: era um obstáculo frágil, fácil de ser transposto para chegarmos a Deus – bastando, para isso, orar (Marcos 15.38).
A Arca da Aliança – Depois de muitos anos habitando o Tabernáculo, o grande baú dourado foi depositado no Santo dos Santos do Templo. Somente tocado pelos sacerdotes e nunca por uma pessoa comum do povo, guardava outros objetos sagrados: as tábuas dos Dez Mandamentos que Moisés lavrara orientado por Deus (a Palavra), um pote com o maná que foi dado como alimento ao povo no deserto pela primeira vez (a provisão de Deus) e a vara de Aarão que floresceu (o reconhecimento de Deus da autoridade conferida a alguém). Sobre a Arca estava o Propiciatório, a tampa do baú, como um tampo de mesa, com duas imagens de querubins apontando suas asas para o centro. Entre aqueles anjos, o sumo sacerdote deveria focalizar a presença de Deus, que falava a ele (Êxodo 25.10-22).






Batismo nas águas na Fundação Casa(ANTIGA FEBEM) SPVoluntários da IURD levam palavra de fé aos internos SÃO PAULO – O trabalho de evangelização realizado pela IURD nas unidades da Fundação Casa SP (antiga Febem) tem se intensificado nos últimos anos. Semanalmente, voluntários da IURD levam uma palavra de fé aos internos, procurando mostrar a importância de buscar a Deus. Muitos têm demonstrado arrependimento de seus erros, que como conseqüência lhes trouxe a privação da liberdade. Segundo o coordenador do trabalho no Estado de São Paulo, pastor Geraldo Vilhena, os resultados são gratificantes. "Procuramos levar aos internos conforto espiritual, através do qual muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata o pastor. Prova disso foi o que aconteceu recentemente na Unidade de Franco da Rocha, região da Grande São Paulo, quando um menor se batizou nas águas. Na oportunidade, os internos, além dos familiares, foram presenteados com um exemplar da Bíblia Sagrada. Para o diretor do complexo, Flávio de Giácomo, atitudes como essa apenas reiteram a importância do trabalho promovido pela UNIVERSAL. "A presença da Igreja, não só hoje, mas no dia-a-dia, é essencial para estabelecer um futuro melhor a todos, especialmente colaborando com o nosso trabalho, que não é fácil. É um grande prazer tê-los aqui e saber que sempre podemos contar com os pastores e voluntários da UNIVERSAL", destacou.

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