sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Os perigos do descontrole emocional

Os perigos do descontrole emocional

Quem sofre com o problema fica impedido de conquistar uma vida feliz e realizada


Com 3 minutos de conversa ela perde a paciência com a colega de trabalho e se arma aos berros contra a moça. Quando está dirigindo pela rua, e alguém não lhe dá passagem, tem ataques de raiva e se descontrola totalmente. Já gritou com o marido, com os filhos e até com a melhor amiga. Estar ao lado dessa pessoa é viver a montanha-russa das emoções.
Assim é definida a personalidade de uma pessoa borderline, alguém que tem um comportamento "em cima da linha" e pode apresentar oscilações de humor, agressividade, irritabilidade, depressão, automutilação, comportamentos suicidas, medo de abandono, dificuldade em lidar com as emoções.
Essa foi a doença responsável por levar a artista Monique Evans para uma clínica psiquiátrica. Ela contou que estava muito agitada por causa da filha, Bárbara Evans. Acabou surtando e, depois, tentou suicidar-se.
Assim como aconteceu com Monique, quem desenvolve esse comportamento tem muita dificuldade em lidar com seus relacionamentos, precisa de emoções fortes o tempo todo e nunca consegue concentrar-se em uma atividade de maneira produtiva.
Geralmente, possui baixa autoestima, por isso é dependente do afeto de alguém que pode lhe trazer a sensação de segurança. Sua principal característica é a impulsividade, expressada em forma de ira.
Vivendo pela razão
Quando vivemos pela emoção, agimos sem pensar e perdemos o controle sobre as adversidades e problemas que acontecem em nossa vida. Não conseguimos nos concentrar em estratégias práticas que possam resolver a situação de modo definitivo.
Acabamos por nos envolver em uma maré de emoções, que cada vez mais nos domina, nos deixando sem reação. Sofremos, choramos, sentimos um vazio e não sabemos quando toda essa dor terminará, pois não somos nós que estamos no controle do problema, o problema é que está nos dominando.
Por outro lado, quando optamos por resolver uma questão racionalmente, usando o bom senso para escolhermos a melhor alternativa, tudo fica mais claro e invertemos o lado do jogo, ou seja, dominamos o problema.
Agir, sem antes pensar, pode trazer consequências graves. O jovem Luis Miguel (foto ao lado), de 20 anos, gostava de arriscar-se, porém em uma dessas aventuras colocou a vida dele e de seus amigos em perigo, por causa de uma arma que disparou.
“Certo dia, olhei da minha janela, no prédio onde eu morava, e pude ver uns colegas se divertindo. Eles pediram para eu descer, mas eu não podia, porque estava sozinho em casa. Então, fiz sinal para eles subirem. Quando eles chegaram, logo exibi as armas que o meu padrasto tinha guardado, porque ele é policial. Porém, um dos meninos segurou uma das armas e ela disparou”, relembra Miguel.
Apesar do susto o tiro pegou na porta e felizmente ninguém ficou ferido. Entretanto, hoje, ele pensa nos problemas que seu comportamento pode trazer. “Agora, sempre antes de responder algo ou até tomar alguma atitude, avalio o que pode acontecer.” Ele acrescenta que ter conhecido Deus foi o que transformou seu comportamento impulsivo.
Contudo, enquanto muitos ainda derem ouvidos para as emoções, especialistas encontrarão nomes para rotular a dor e o sofrimento da humanidade. É melhor termos o controle sobre nós mesmos e escolhermos o que desejamos para os nossos próprios caminhos. Para isso, contamos também com a ajuda do Espírito Santo, que, se pedirmos, intercederá por nossas vidas.




UNIVERSAL SOCIAL
NA FUNDAÇÃO CASA

Em uma domingo especial na Fundação Casa (antiga FEBEM) internos tomaram uma importante decisão (o Batismo nas Àguas).
Pastor Geraldo Vilhena (responsável pelo trabalho evangelístico nas unidades da Fundação Casa do Estado de São Paulo) efetuou o batismo, e esclareceu aos internos: o arrependimento é necessário para a remissão de pecados(Lucas 24.47).Mas não há arrependimento sem o sacrifício de abandono ao pecado.Logo, não há salvação sem o sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne. Sincero e verdadeiro arrependimento impõe ódio e abandono ao pecado.

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