Com menos de 6 anos de uso, o Estádio João Havelange, no
Rio de Janeiro, fica fechado por 18 meses para reformas estruturais
Rio de Janeiro, fica fechado por 18 meses para reformas estruturais
Enquanto o Maracanã era reaberto com toda a pompa, o
Estádio João Havelange, o Engenhão, permanecia
“dormindo” desde março, no aguardo da decisão sobre o
seu futuro: seguir de portas fechadas ou “acordar”
para a alegria dos torcedores. Prevaleceu a primeira
alternativa. No início deste mês, a Secretaria Municipal
de
Obras do Rio de Janeiro decidiu manter o local fechado
até
2015 para reparos. Em tempos de Copa das
Confederações e Copa do Mundo, o Engenhão nem sequer
verá a cor da bola.
Parece que o local nasceu mesmo para ser olímpico, pois
voltará a funcionar às vésperas da Olimpíada de
2016. A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que não
vai arcar
com os custos da obra, mas notificará as empresas
responsáveis pela construção do estádio – inaugurado em
2007 para os jogos Pan-Americanos, ao custo de
R$ 400 milhões.
voltará a funcionar às vésperas da Olimpíada de
2016. A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que não
vai arcar
com os custos da obra, mas notificará as empresas
responsáveis pela construção do estádio – inaugurado em
2007 para os jogos Pan-Americanos, ao custo de
R$ 400 milhões.
Com menos de 6 anos, o Engenhão já
amarga as consequências de um
mau planejamento estrutural. “Diante da
avaliação feita no local e dos laudos
anteriores, chegamos à conclusão que o
reforço imediato é imprescindível para
que o estádio possa ser usado com níveis
mínimos de segurança”, afirma o
engenheiro Sebastião Andrade (foto ao
lado), professor da PUC-RJ e um dos
responsáveis pela comissão de avaliação do estádio.
amarga as consequências de um
mau planejamento estrutural. “Diante da
avaliação feita no local e dos laudos
anteriores, chegamos à conclusão que o
reforço imediato é imprescindível para
que o estádio possa ser usado com níveis
mínimos de segurança”, afirma o
engenheiro Sebastião Andrade (foto ao
lado), professor da PUC-RJ e um dos
responsáveis pela comissão de avaliação do estádio.
O desuso do Engenhão não é o maior dos problemas,
uma vez que a causa da interdição chega a assustar. De
acordo com o relatório da empresa alemã SBP
(Schlaich Bergermann und Partner), divulgado em
março, a cobertura corria sérios riscos de desabamento.
Com o Maracanã em obras à época, imagine um acidente
como esse durante uma partida entre os times
Flamengo e Fluminense, com direito a arquibancadas
lotadas! Antes de o pior acontecer, o prefeito Eduardo
Paes decidiu interditar o estádio.
uma vez que a causa da interdição chega a assustar. De
acordo com o relatório da empresa alemã SBP
(Schlaich Bergermann und Partner), divulgado em
março, a cobertura corria sérios riscos de desabamento.
Com o Maracanã em obras à época, imagine um acidente
como esse durante uma partida entre os times
Flamengo e Fluminense, com direito a arquibancadas
lotadas! Antes de o pior acontecer, o prefeito Eduardo
Paes decidiu interditar o estádio.
Durante a coletiva de imprensa realizada para
divulgar a necessidade da reforma, o engenheiro revelou
que a inspeção feita flagrou diversas estruturas
metálicas, incluindo grossas vigas de aço, totalmente
retorcidas. “O arco se movimentou bastante. Ao se
movimentar, arrastou consigo o tirante, que se curvou. Tudo
tem causa no projeto. O arco tem que ser travado. Não
pode acontecer nada disso. Possivelmente, essas
concepções vêm todas do cálculo do projeto, desde o
início”, explicou Andrade.
divulgar a necessidade da reforma, o engenheiro revelou
que a inspeção feita flagrou diversas estruturas
metálicas, incluindo grossas vigas de aço, totalmente
retorcidas. “O arco se movimentou bastante. Ao se
movimentar, arrastou consigo o tirante, que se curvou. Tudo
tem causa no projeto. O arco tem que ser travado. Não
pode acontecer nada disso. Possivelmente, essas
concepções vêm todas do cálculo do projeto, desde o
início”, explicou Andrade.
Segundo a comissão, houve deformação na estrutura
metálica logo no início da obra, após a colocação dos arcos.
metálica logo no início da obra, após a colocação dos arcos.
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