sábado, 29 de junho de 2013

Quando a bela se transforma em fera

Modificar o corpo não ajuda quando quem pede socorro é a alma



O Brasil está em segundo lugar no ranking de países que mais realizam cirurgias plásticas no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), só em 2012 foram realizadas 300 mil cirurgias estéticas no País. No entanto, o que representa uma busca insaciável pela beleza pode ser o indicativo de que, na verdade, não é a aparência física que precisa ser modificada.


A mulher-gato


Um caso que ficou muito conhecido sobre o excesso de intervenções cirúrgicas é o da socialite americana Jocelyn Wildenstein (foto ao lado), de Nova York, ex-mulher do bilionário e empresário Alec Wildenstein (foto abaixo). A primeira cirurgia plástica aconteceu quando ela suspeitou que o marido pretendia deixá-la. Acreditando que ficaria mais atraente, Jocelyn resolveu moldar o seu rosto baseada nos traços de um gato selvagem, já que o esposo era um admirador de felinos. Mas o plano da socialite falhou. Em 1997, Wildenstein abandonou-a.


Além do abandono, as intervenções cirúrgicas deformaram de maneira irreversível o rosto de Jocelyn, que já fez diversas cirurgias reconstrutivas e gastou milhões de dólares para reparar o estrago, tudo em vão.


Será que a mulher-gato, como ficou conhecida, realmente queria transformar sua aparência em uma aberração ou ela simplesmente estava desesperada para salvar seu casamento a qualquer custo?


Lembre-se de que um casamento focado apenas nas aparências externas não pode, de fato, ter um final feliz.


A mulher-gato deveria saber que o nosso corpo é muito mais do que um pedaço de carne ou um conjunto de células: ele é o templo onde vive nossa alma, e, portanto, deve ser respeitado. Se uma casa está com infiltração, é inútil você pintá-la sem antes consertar o verdadeiro problema. A tinta pode até esconder o problema temporariamente, mas em algum momento não será mais suficiente.


Antes de querer modificar o seu corpo, reflita por um segundo na grandeza e na sabedoria de Deus. Se você acredita nEle, e, portanto, sabe que o ser humano é uma criação divina, por que então você escolheria modificar o que Ele fez?


A Bíblia nos diz que o ser humano é feito à imagem e semelhança de Deus. Um tolo interpretaria isso imaginando um Deus com forma humana. Mas um sábio entenderia que, na realidade, cada um carrega dentro de si um potencial enorme para representar a divindade na Terra. A beleza invisível aos olhos nada mais é do que a expressão de Deus, algo difícil de explicar em um mundo que valoriza cada vez mais apenas prazeres físicos e conceitos estéticos de beleza.


No entanto, se uma pessoa não se preocupa com essas questões espirituais, deveria, ao menos, se preocupar com a própria vida. Quantas mulheres já morreram ou ficaram com graves sequelas por se submeterem a uma cirurgia plástica para fins puramente estéticos?


Será que o risco vale a pena? E, se vale, essa mudança realmente transforma a mulher em uma pessoa mais bonita?


Aparentemente, sim, mas essa beleza logo se mostra vil ao primeiro sinal do tempo. E aí, minha amiga, resta o que a pessoa realmente é.


Tenha sempre em mente esse conceito: é o nosso interior que determina o nosso exterior. E não existe cirurgia plástica no mundo capaz de mudar isso. A mudança precisa vir de dentro para a verdadeira beleza, então, aparecer. Qualquer um é capaz de alcançá-la, sem sequer precisar de bisturi.

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