quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A imprensa e o poder da verdade

A imprensa e o poder da verdade

Ataques do lado mais podre da imprensa contra a Universal no mês de outubro causaram revolta em quem preza a verdade

Por Vanessa Lampert
redacao@arcauniversal.com

































Por trás da fachada de “jornalismo imparcial”, a banda podre da imprensa mostra sua verdadeira face quando lhe convém. Há décadas a Universal tem sido alvo de preconceito dessa mídia venenosa. De tempos em tempos, velhas acusações são requentadas, reportagens carregadas de termos pejorativos ressurgem das cinzas. Talvez por despreparo ou interesses de grupos políticos ou religiosos, alguns veículos de comunicação desenvolveram o hábito de publicar notícias mal apuradas. Checar a veracidade da fonte? Não dá tempo. Pesquisar se a denúncia corresponde à realidade? Não precisa. A ética é jogada no lixo e a mentira endurece a consciência. 
Recentemente, ataques de três diferentes veículos de comunicação indignaram os membros da Universal. No dia 1º de outubro, o portal iG apresentou uma matéria confusa e mal redigida, que colocava o bispo Macedo entre os 60 mais poderosos do Brasil e sobre a qual a Unicom (assessoria de imprensa da Universal) comentou, em nota oficial: “O portal iG, preguiçosamente, produziu uma colcha de retalhos com muitas informações mentirosas publicadas pela imprensa no passado, mas já desmentidas pela Justiça brasileira, costurando-a com forte preconceito contra a Universal e seus fiéis.”
Como se não bastasse faltar com a verdade sozinha, a matéria se baseia em outra reportagem tendenciosa, publicada pela revista Forbes, que coloca o bispo como o pastor mais rico do Brasil e calcula sua suposta fortuna em 950 milhões de dólares. Apesar de contestada pela assessoria de imprensa da Universal, a afirmação continua a ser acolhida como verdade absoluta, ainda que até hoje a revista não tenha deixado claro o seu critério para definir esses “mais ricos”.
A Unicom divulgou: “A Rede Record de Televisão é o único bem do qual o bispo Macedo é proprietário. Desse único bem que possui, o bispo Macedo não recebe salários, nem tem retirada de lucros — nunca recebeu até hoje nem um centavo da empresa.” Todas as informações são facilmente comprováveis. Resta saber por que a Forbes não admitiu imediatamente o erro.
Dez dias depois (sim, no mesmíssimo mês), foi a vez do colunista Flávio Ricco publicar no portal UOL uma nota mentirosa sobre o Templo de Salomão (foto abaixo). Segundo Ricco, os custos da obra já haviam ultrapassado a marca de 1 bilhão de reais, quase o triplo da projeção inicial. Procurado pela Unicom (deveria ser o contrário, o jornalista, de posse das “revelações bombásticas”, era quem precisaria ter ligado para a Universal para checar se a informação procedia), admitiu o erro: “A coluna desconhecia a existência de um serviço de assessoria de imprensa da Igreja Universal do Reino de Deus, e publicou a informação sem confirmar, o que pode ter acarretado possíveis transtornos“, escreveu.
Para se ter uma ideia do que poderia ter sido apurado, foram investidos exatos R$ 413.779.184,04, auditados pela Jones Lang LaSalle, empresa internacional de consultoria em engenharia contratada para supervisionar a construção do Templo. Charles Nunes, diretor da área de Gestão de Projetos e Desenvolvimento, explica que ajustes no projeto geraram uma alteração de no máximo 7% nos custos previstos, abaixo do usual de outras obras. “É muito bom trabalhar em um projeto de um nível profissional tão elevado”, afirma. Sobre outra acusação, de estar sendo construído um túmulo para o bispo Macedo e sua família, Charles é categórico: “Eu desconheço.”
Porque bater na Universal parece ter se transformado em esporte olímpico no mês de outubro, a Revista Veja, na edição do dia 23, em reportagem intitulada “Milagre das vendas”, tenta desqualificar o fenômeno “Nada a Perder”, dizendo que o elevado número de vendas deve-se a uma “estratégia colossal” montada pela Universal, e não ao interesse legítimo dos leitores. Seguindo o modus operandi usual da revista, o tom do texto dirige o olhar do leitor para onde a revista quer.
Comentários ridículos como “muitos homens vestiam calça social e camisa abotoada até o colarinho” (estereótipo do “crente” – o curioso é que em nenhuma das fotos da matéria é possível encontrar uma figura vestida assim), o jogo maldoso de palavras em “Plateia Cativa”, na legenda da visita do bispo a um presídio em São Paulo, a escolha de detalhar os motivos da prisão do bispo em 1992, são apenas alguns exemplos do esforço para ativar o botão do preconceito na mente do leitor.
Essa mídia preconceituosa sabe qual é a verdadeira face da Universal, mas escolhe insistir no engano. A Universal, aberta a todas as pessoas, de todas as classes sociais, com todo tipo de passado, é a igreja que mais representa a realidade do Brasil atual: é possível encontrar o intelectual com pós-doutorado, a empregada doméstica e o jogador de futebol no mesmo ambiente, ouvindo a mesma Palavra. Imaginar isso talvez cause urticária nos arrogantes de plantão, mas esse é o perfil da Universal. Impossível tascar-lhe um rótulo – para o desespero do jornalismo raso da banda podre da imprensa.
Ainda na reportagem da Veja, há o trecho que tenta desqualificar o representante da Universal, bispo Domingos Siqueira, insinuando que ele se interessaria mais pela quantidade de livros vendidos do que por quem os compra: “Domingos Siqueira vibrava sempre que aparecia alguém com uma pilha de livros – mas poucas vezes olhava diretamente para o rosto dos que vinham pedir sua assinatura”, afirma, tentando reforçar no leitor uma antipatia pelo representante da Universal e, por consequência, pela própria Universal. Quem esteve em algum dos eventos, no entanto, sabe que essa imagem está muito longe de ser verdadeira.
Na reportagem, a revista assume apenas aquilo que seria impossível não admitir: o livro é um best-seller. Mas deixa transparecer a motivação da matéria: “livros que ocupam o topo das listas costumam vender regularmente em todas as livrarias do país, ao passo que Nada a Perder 2 depende exclusivamente dos eventos. Não fosse pelos números amealhados nestes, a obra nem sequer constaria da lista de Veja.” Ou seja, o que realmente interessa é convencer o leitor de que a presença do livro na lista da Veja não é legítima, não importa que na semana anterior ele tenha vendido seis vezes mais do que o segundo colocado, o livro 1889, de Laurentino Gomes, que já é considerado um mega-seller.
A coisa ainda piora. No final da matéria, há uma tentativa desesperada de diminuir a importância de se estar levando literatura a milhões de pessoas. Em um país com tão poucos leitores, essa iniciativa deveria ser exaltada. Não é o que pensa Veja: “Diretores da Record gostam de falar da importância cultural da iniciativa, que leva às livrarias um público pouco familiarizado com esse ambiente. Mas, assim como entram em uma livraria, às vezes pela primeira vez, os leitores de Edir Macedo também logo saem, quase sempre sem ter olhado para qualquer outro título.” Ou seja, a revista afirma que os leitores do bispo Macedo são ignorantes incapazes de se interessar por livros ou por livrarias. 
O jornalista Renato Parente, assessor de comunicação da Universal, comenta esse trecho: “O repórter ignora – ou finge ignorar – que dois terços dos municípios brasileiros não possuem qualquer livraria. O Brasil precisaria de 17 mil novas livrarias para atingir o número recomendado pela UNESCO, de 10 mil habitantes por livraria. Provavelmente, boa parte dos brasileiros morrerá sem nunca pisar numa livraria, mas não por culpa deles.”
A psicopedagoga e professora de história Aline Marks, de 29 anos, conta que o incentivo à leitura veio da mãe e da própria Igreja: “O bispo sempre dizia que não podíamos ouvir e aceitar o que ele falava sem antes lermos a Bíblia e tirarmos nossas próprias conclusões. Aquelas palavras fizeram tanto efeito que assim que aprendi a ler pedi à minha mãe uma Bíblia para crianças, e eu lia todas as noites.” Aline até hoje mantém o hábito: “Amo ler, leio sempre, além da minha profissão exigir, leio porque amo a experiência. Livros históricos, romances, biografias, blogs, leio de tudo. Gosto de ver as notícias nas revistas de história, porque elas sempre vinculam os fatos de hoje com acontecimentos passados, o que me permite ter uma visão mais ampla e profunda da atualidade.”
Outra leitora de “Nada a Perder”, Valéria Ferreira, de 46 anos, diretora escolar, psicopedagoga e radialista, é a Universal há 30 anos. Ela diz que gostou tanto do livro que faz questão de comprar exemplares para presentear amigos. E não é o único que frequenta sua bolsa. “Leio em média quatro livros por mês, que não têm relação com a minha área de trabalho. Leio não por obrigação, mas por curiosidade”, conta Valéria.
O advogado Francisco Tadeu Junior, de 27 anos, também é um leitor voraz: “Gosto especialmente de títulos voltados para política (como o “Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr.) e economia. Acompanho a BBC, The EconomistThe Guardian e Carta Capital, principalmente através de suas versões eletrônicas”, conta Francisco, que gostou muito de “Nada a Perder”. “As histórias contadas demonstram como a audácia, confiança na possibilidade de realização dos sonhos e desprendimento dos freios sociais colaboraram para o sucesso do autor”, afirma.
A advogada da Universal, Adriana Guerra (foto ao lado), explica que nos casos de notícias falsas veiculadas pelos meios de comunicação, “temos uma assessoria de imprensa que entra em contato com o jornalista e passa a nossa resposta. Depois disso, verificamos com a direção da Igreja, para decidir se tomamos uma providência judicial. A partir do momento em que noticiam coisas falsas contra a Universal, a Igreja pode tomar medidas, tanto na esfera cível quanto na esfera criminal, contra o jornalista e contra o próprio meio de comunicação”.
No caso da matéria “O milagre das vendas”, há claramente a tentativa de diminuir o impacto dos lançamentos gigantescos do livro “Nada a Perder”. Por que a imprensa preconceituosa e manipuladora se incomoda tanto com a Universal? Por que as tentativas desesperadas de manchar a imagem dos seus membros? Pessoas que jamais darão crédito a nada que vier das páginas desses veículos de comunicação, não por serem incultas e iletradas, mas por serem suficientemente inteligentes e terem senso crítico o bastante para escolher coisas melhores para ler, comparar diversas fontes e tirar suas próprias conclusões. Não é necessário ter escolaridade para isso, basta saber usar a cabeça.
Essa fatia estragada da mídia, que nem mereceria ser chamada de imprensa, não se conforma com o fato de pessoas que antes eram marginalizadas pela sociedade terem encontrado uma nova chance e seguirem uma vida digna. Ao começar a pensar por conta própria, longe do cabresto da mídia tendenciosa, essa multidão se torna perigosa. Ao ter seus bons livros expostos no mercado editorial, essa multidão tende a espalhar a fé que a despertou – e se multiplicar. Assim, mais e mais pessoas abrirão os olhos, destruindo o castelo que a mídia construiu com a areia da ignorância e do preconceito (que, como todos sabem, é irmão da burrice).
Muito provavelmente foi por isso que a própria Veja rotulou a Universal, na edição 1.425, em 1996, de “a mais incômoda de todas as igrejas pentecostais do Brasil”. Mal sabia ela que o incômodo estava apenas começando.

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