terça-feira, 8 de outubro de 2013

HPV: um vilão silencioso

O vírus é um dos principais fatores de risco para o surgimento do câncer de colo do útero, mas pode ser prevenido por vacina e evitando-se o sexo casual


 
Considerado uma epidemia mundial, o papilomavírus humano (HPV) é uma das principais ameaças à saúde da mulher. Estima-se que metade da população mundial - homens e mulheres - seja portadora de pelo menos um dos mais de 100 tipos do vírus. No Brasil, cerca de 685 mil pessoas estão infectadas pelo HPV, que é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero.
Estudos comprovam que 80% das pessoas sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. O vírus pode ficar incubado por até 20 anos e pode ser transmitido até pelo contato de uma toalha de banho com a pele contaminada. Por isso, o uso de camisinha durante a relação sexual é fundamental, apesar de não prevenir 100% do contágio.
Vacinação no SUS
Em julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da vacina quadrivalente contra o HPV no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), como medida preventiva ao câncer de útero. A partir de 2014, deverão ser vacinadas, sob autorização dos pais, meninas de 10 a 11 anos. A escolha da faixa etária levou em consideração pesquisas internacionais e nacionais sobre comportamento e início da vida sexual, já que a vacina é mais eficaz em pessoas que nunca tiveram relações sexuais e, portanto, ainda não tiveram contato com o vírus.
A vacina disponível na rede pública previne quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. Já os tipos 6 e 11 provocam verrugas genitais. Está prevista ainda a possibilidade de uso da versão nonavalente, que agregará outros cinco sorotipos à vacina.
Em entrevista a Folha Universal, a ginecologista Sandra Lia Abramvezt, de São Paulo (SP), explica um pouco mais sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV:
Já que o uso de preservativos não é suficiente, então como se prevenir contra o HPV?
Primeiramente, evitando a promiscuidade, o sexo casual. É muito importante conhecer bem o parceiro, saber se ele faz exames periódicos, se está bem informado sobre as formas de transmissão do HPV, se já teve histórico de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e se sempre teve relações com uso do preservativo. No caso de sexo oral, é importante utilizar filme plástico na garota para o parceiro não se contaminar, e, caso haja lesões visíveis nos órgãos sexuais dele, é recomendado evitar manter relações sexuais.
Como se diagnostica o HPV?
O diagnóstico se dá por meio de um exame de captura híbrida, que consiste em identificar o DNA da doença por meio de uma técnica chamada biologia molecular. É colhido material do colo, da vagina ou da uretra - no caso dos homens - utilizando uma escovinha especial. Porém, o exame ginecológico de papanicolaou anual ainda é a arma mais poderosa para se diagnosticar precocemente o HPV nas mulheres. Deve-se ficar atenta ao surgimento de lesões aparentes, sangramento vaginal após manter relações e outros sangramentos que apareçam fora do período menstrual.
E como é feito o tratamento?
O tratamento só pode ser realizado na presença de lesões. Não há cura definitiva. Em lesões verrucosas (com verrugas) visíveis, faz-se cauterização química com um tipo de ácido diluído. Nas verrugas internas vaginais, utiliza-se um produto específico para tratar.  E no colo do útero fazemos a datermocauterização, que é o calor ou congelamento a laser da ferida.
O câncer surge quando o HPV não é tratado?
Se não tratado na fase de verrugas, lesões de vagina e colo, e se for do grupo de alto risco, pode, em 1 a 2 anos, evoluir para o câncer de colo do útero e, posteriormente, para outros órgãos. Nesse caso, o mais recomendado para a mulher é a retirada do útero.




UNIVERSAL SOCIAL
AMC na Fundação Casa.











AMC visita Fundação Casa(antiga Febem)
São Paulo/SP – A Associação de Mulheres Cristãs (AMC)
 realizou, no mês de outubro, com o grupo de evangelização da IURD, uma ação social na Fundação Casa (antiga Febem) do Brás, Zona Leste de São Paulo. De acordo com a responsável pelo grupo, Rosana Gonçalves, as mulheres da associação têm arrecadado doações e as repassado a instituições que trabalham com crianças e adolescentes. – Esse é o nosso segundo evento. No primeiro, na Sociedade Pestalozzi de São Paulo, reformamos a sala de leitura das crianças. Para os internos da Fundação Casa, trouxemos kits com a Bíblia e outras literaturas. A cantora Sula Miranda, que também faz parte da Associação, participou do evento. Para ela, contribuir com esse trabalho é um presente de Deus. – Estou feliz por fazer parte da AMC, que tem um excelente propósito. Esse é um momento especial para mim, estou lançando um CD e vou cantar para os jovens aqui. Creio que uma semente será plantada no coração deles. A diretora da unidade, Alba M. Santana, afirmou que iniciativas como essa ajudam na inclusão social dos menores. Transformação de vida O ex-interno Rogério Gonçalves passou um ano e cinco meses em uma das unidades da antiga Febem. Nesse evento, ele relatou aos menores a transformação ocorrida em sua vida após ter uma experiência com o Senhor Jesus. – Tive contato com a Palavra de Deus na Febem. Ao sair de lá, não queria mais voltar à vida de antes. Então, decidi mudar de rumo e entreguei minha vida ao Senhor Jesus. Hoje, sou casado, tenho um filho e Deus tem me honrado – contou.

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